Contestado desde a sua contratação, ainda em dezembro do ano passado, o técnico Gilson Kleina venceu a desconfiança e consolidou de vez seu bom momento no comando do Coritiba nesta reta final do Campeonato Paranaense. O treinador, que chegou a ficar ameaçado no cargo por conta da irregularidade da equipe na primeira fase, superou o imediatismo e conseguiu dar a volta por cima. Por isso, o Coritiba conseguiu terminar a primeira fase do Campeonato Paranaense em alta.
Mesmo tendo ficado na terceira colocação – isso caso o Londrina não recupere os seis pontos no STJD -, o Verdão entrará para a fase decisiva com moral elevado. Apesar da oscilação demonstrada na primeira fase, o comandante alviverde afirmou que o Coxa teve uma campanha acima da média.
“Dentro da primeira fase, eu entendo que ficamos acima da média. Nós oscilamos, sim, principalmente no mês de fevereiro, quando tivemos a dificuldade de perder os atacantes. E o tempo foi curto para tentar encaixar a equipe de uma outra maneira. Começamos a ter uma regularidade. Este trabalho, desde que iniciamos lá em Foz, foi muito minucioso. A gente termina em terceiro, mas a um ponto do líder e do segundo. Ficamos muito próximos do primeiro objetivo”, explicou o treinador.
Depois dos tropeços contra Rio Branco, no Couto Pereira, e PSTC, no interior do Estado, Gilson Kleina ficou na corda bamba. A diretoria alviverde, diante dos altos e baixos do Verdão no Paranaense, até chegou a comentar que o trabalho do treinador seria reavaliado, mas resolveu confiar no trabalho que está sendo desenvolvido pelo comandante alviverde.
Durante este processo de reconstrução que o Coritiba passou neste primeiro trimestre da temporada de 2016, o comandante alviverde conseguiu, com muito custo, encontrar seu time considerado ideal. Coincidência ou não, essa equipe titular foi a responsável por ter vencido o Atlético por 2×0, no clássico realizado na Arena da Baixada.
A tarefa do treinador, no entanto, não foi das mais fáceis. Ao todo, o treinador alviverde utilizou 25 jogadores. Além da base que permaneceu do Brasileiro do ano passado, Gilson Kleina recebeu alguns reforços, mas poucos deles emplacaram. Recentemente, quem tem se destacado é o meia-atacante Vinicius, que já havia trabalhado com o treinador no Palmeiras e tem, agora no Coxa, entrado bem no decorrer dos jogos.
Com a base definida e com os jogadores que estão entrando no decorrer dos jogos em alta, o Coritiba entra forte para a reta decisiva do Paranaense. No início do ano, diretoria e comissão técnica cobraram um espírito vencedor do elenco e, aos poucos, o cenário ideal vai se desenhando para que o Coxa saia da fila e volte a conquistar a hegemonia do futebol paranaense.
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