Domingo (4) será um dia especial para o atacante Alecsandro. O jogador do Coritiba vai completar 37 anos justamente no dia do duelo contra o rival Atlético em partida válida pela quarta rodada da Taça Dionísio Filho, a primeira fase do Campeonato Paranaense. Outro motivo que o atleta terá para comemorar é que, provavelmente, esteja escalado entre os onze iniciais e terá a oportunidade de fazer seu primeiro clássico como titular vestindo a camisa do Verdão.
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Faltando três dias para o jogo, o atacante ressaltou que mesmo com vários jogadores recém-promovidos da base no elenco, o Alviverde entrará em campo com força total.
“Independente de quem vai entrar em campo, clássico é clássico. Nós, jogadores, somos menores do que a camisa do Coritiba. O clube representa muito mais que nós jogadores. Qualquer atleta que entrar tem que saber do peso da camisa e tem que saber que está representando uma nação. É realmente muita responsabilidade e a gente espera fazer um grande clássico, mas a responsabilidade é alta independente de ser time A, time B, time misto, misto quente. O que for”, explicou Alecsandro.
Os momentos difíceis que passou no Coritiba, incluindo lesões e o rebaixamento do time à Série B do Brasileirão, ficaram para trás. O atacante, que marcou o gol da vitória diante do União na última rodada do Estadual, projeta render ainda mais durante a competição.
“Tenho um lema da minha vida que é no final tudo dá certo. Eu continuei no Coritiba mesmo tendo outras propostas. Poderia ter saído, mas fiquei e fui bem recebido. As coisas vão acontecer e para isso é preciso treinar, trabalhar e é o que eu venho fazendo. É lógico que é pouco perto do que eu posso mostrar e do que nós como equipe podemos mostrar. É um começo de ano, foi meu primeiro jogo como titular. Espero jogar mais vezes e espero marcar mais”, disse.
Confira a classificação completa do Paranaense
O mais experiente do elenco do Verdão, Alecsandro chegou ao Coxa em maio do ano passado, fez 18 jogos e apenas dois gols defendendo a camisa alviverde. Para o clássico, o veterano ressaltou a importância de se fazer um belo espetáculo dentro e fora de campo.
“Clássico a gente sabe que mexe com todo o Estado. Acaba gerando expectativa no torcedor das duas equipes, em todo mundo envolvido. Ficamos na expectativa que seja um bom clássico. Primeiro antes de querer algum resultado, devemos pensar na parte que acontece fora de campo. Que os nossos torcedores e os torcedores adversários não briguem. Que não tenhamos cenas lamentáveis que já vimos em outros clássicos. Poderia ser um clássico da paz e que dentro de campo a gente possa dar esse exemplo”, disse.