Coritiba 100 anos

Adversários comentam sobre o centenário alviverde

O ex-zagueiro Ageu é símbolo da raça tricolor. Forjado nas categorias de base do Paraná Clube, tem no Coritiba um grande rival e fala sobre a data histórica do verde e branco. “O centenário mostra a grandeza do Coritiba. É uma marca para o futebol paranaense”, comentou Ageu. Hoje auxiliar-técnico, ele tem em seu currículo o fato de ter sido o jogador que mais vezes vestiu a camisa do Paraná (354 jogos). Mas, ele também esteve “do outro lado”. Ageu disputou o Brasileiro de 1999 pelo Coritiba. “Se não me engano, atuei em onze jogos. Foi legal e foi gratificante ter sido lembrado por um clube como o Coritiba”, disse.

Ageu entende que a data histórica do rival serve para dar ainda mais “tempero” à rivalidade. “Os clássicos, desde as categorias de base, são os jogos que você sempre guarda na memória. E, uma vitória conquistada sobre um adversário deste porte, tem um peso totalmente diferente”, comentou o profissional. “Essa rivalidade mexe com cada funcionário do clube, não apenas jogadores”. E Ageu tem dois jogos inesquecíveis, que não por acaso terminaram com vitórias do Paraná.

“Em 91, na base, vencemos o Coritiba no Alto da Glória, conquistando o bicampeonato de juniores. Foi uma prova de fogo para aquela geração que estava surgindo”, lembra Ageu. “E, quatro anos depois, em 95, teve a decisão do Paranaense. Nunca vou esquecer, porque a final coincidiu com meu casamento. Conquistamos o título com o gol do Denílson, no Pinheirão. E, só depois pude curtir a minha lua-de-mel. A data desse jogo está na minha aliança. Foi o clássico mais importante que disputei contra o Coritiba, dentre os muitos confrontos por estaduais e brasileiros”, arrematou Ageu.