Coritiba vence o “duelo tático” e sobe na tabela

O mundo do futebol tem seus temas bastante conhecidos. Um deles já permeava o confronto de ontem entre Coritiba e São Caetano – era o ?jogo de seis pontos?; quando os times pisaram o gramado do Couto Pereira, conheceu-se o segundo: o ?duelo tático?. E em ambos a vantagem foi alviverde, que venceu por 2×0, terminando a rodada de sábado na terceira posição.

O técnico Mário Sérgio, como é de praxe, mexeu na equipe minutos antes do jogo começar. O São Caetano seria uma equipe mais defensiva, sacando Zé Carlos para a entrada de Serginho. Percebendo a mudança do São Caetano, Bonamigo deixou Willians na ala-direita, liberando Jackson para o ataque e deixando Tcheco quase como primeiro volante. Eram golpes e contragolpes táticos, que deixavam o jogo mais marcado que jogado.

Era tanta marcação que o primeiro arremate (de bola parada) demorou a sair. Aos nove minutos, Marcel cobrou falta com força e Sílvio Luiz teve dificuldade para defender. O Cori sofria para chegar – Adriano, Lima e Jackson tinham acompanhamento individual. Só a qualidade poderia furar tal bloqueio, e ela apareceu aos 22 minutos – Jackson dominou pouco depois da intermediária e mandou um forte arremate, no ângulo direito de Sílvio Luiz, abrindo o placar. No lance seguinte, Marcinho acertou o travessão do gol de Fernando.

O gol do Coritiba obrigava o São Caetano a atacar, mas não apareciam espaços na bem montada defesa paulista. Mas a qualidade coxa daria a resposta: Adriano ganhou jogada pela esquerda e conseguiu o escanteio. Aos 31, Tcheco cobrou na cabeça de Reginaldo Nascimento, que marcou o segundo alviverde. Depois do gol, finalmente o Azulão se abriu, e aos 43 minutos Fábio Santos chutou forte – e Fernando salvou o Cori.

O esquema defensivo do time paulista foi desmontado na volta para o segundo tempo – Adhemar e Zé Carlos entraram no São Caetano, aumentando o poder ofensivo. Mas houve equilíbrio entre as equipes, já que as planificações táticas se assemelharam. A primeira boa chance foi de Marcinho, que obrigou Fernando a fazer ótima defesa.

E a maior presença de ataque deu finalmente brechas para o Coritiba conseguir contra-ataques. Em um desses lances, Edu Sales colocou a bola entre as pernas de Marco Aurélio, mas chutou em cima de Sílvio Luiz. Depois, outras duas chances: aos 30, Tcheco cobrou falta e Sílvio Luiz defendeu; no minuto seguinte, Marcel perdeu gol incrível. De resto, o Cori administrou o resultado, que o mantém entre os melhores do campeonato brasileiro.

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