A parceria entre a torcida e o Coritiba continua dando mostras que está mais de pé do que nunca. Desde o ano passado, quando a galera impulsionou o time na Segundona para voltar à elite, a força da arquibancada tem sido mantida.
Agora, na primeira divisão, a resposta tem sido a mesma e o Alviverde tem brigado de igual para igual em termos de público com os principais clubes do País.
Já são quase 20 mil pagantes por jogo no Brasileirão, mas essa média deve aumentar após a partida de amanhã contra o Grêmio, já que vários setores já esgotaram a carga disponível.
“Essa média era para ser muito maior porque jogos importantes foram colocados no meio de semana e no sábado à noite”, analisa Eduardo Jaime Martins, diretor de marketing do Coxa.
Na visão dele, a tabela foi malfeita para o Coritiba, que enfrentou Flamengo numa quinta-feira, o Fluminense num sábado à noite com frio e chuva e vai pegar o Grêmio amanhã.
“Se a tabela fosse favorável, essa média seria muito maior”, aponta. No entanto, ele comemora mesmo assim o posicionamento do clube no ranking nacional de torcedores no estádio. Até aqui, o Alviverde só perde para Flamengo, Grêmio, Internacional, Sport e Cruzeiro.
“Isso mostra que a torcida está patrocinando o time”, diz. E como o clube não conseguiu uma empresa que pagasse o que o clube desejava para estampar uma marca na camisa, o plano de sócios Eternamente Coxa virou o “patrocinador”. “Tem dado um retorno espetacular pelo que representa do ponto de vista publicitário”, destaca.
Já são três jogos com a marca na camisa e ela deve permanecer por mais tempo já que a campanha tem sido um sucesso na visão do dirigente. “Estou bastante animado e até vamos lançar uma nova versão da campanha em agosto”, avisa.
Até aqui, o Coritiba já soma cerca de 17 mil sócios e a expectativa é chegar aos 25 mil no final do ano. Se isso acontecer, a média na Série A deve aumentar como já deve acontecer com o público que deverá passar pelas catracas amanhã, no Couto Pereira.
Ontem, as entradas de arquibancada com desconto para estudantes e idosos acabaram, bem como no setor visitante. Como a procura é grande, outros setores também devem se esgotar. A arquibancada custa R$ 20; a cadeira da Mauá, R$ 30 (R$ 15 a meia) e a social superior, R$ 100 (R$ 50 a meia).
