Conversa e união são as armas do ACP para encarar o Tricolor

A contagem regressiva para a 1.ª partida da final do Paranaense faz aumentar a ansiedade nos jogadores e a euforia nos torcedores de Paranavaí.

A três dias do ?grande jogo?, a conversa diária entre o técnico Amauri Knevitz e seus comandados é a melhor forma para controlar os ânimos e manter o foco na decisão. ?Antes do início de cada trabalho, o treinador reúne todos numa conversa. Destaca a importância de se manter um clima de tranqüilidade no grupo, alheio à festa da torcida?, afirma o experiente meio-campista Márcio, único jogador do elenco que participou de uma decisão de Paranaense. Em 2003, o atleta defendeu o Paranavaí contra o Coritiba, quando o Alviverde sagrou-se campeão.

Nos trabalhos de campo, a conversa também ganha mais importância que o próprio treinamento coletivo. Ao invés da correria do coletivo, Knevitz tem preferido orientar o posicionamento de seus jogadores e ensaiar jogadas. Ontem, o Vermelhinho treinou em dois períodos: pela manhã, musculação e à tarde, trabalhos táticos e mais conversa.

Márcio bateu um papo com o Paraná-Online sobre a expectativa antes do decisivo jogo.

Paraná-Online: A três dias da decisão, como está o clima entre os jogadores. Ansiedade tomou conta?
Márcio: Ansiedade sempre tem, mas estamos procurando trabalhar da melhor maneira possível.

O ambiente está ótimo, mas temos que controlar (a euforia da torcida) para não atrapalhar nosso desempenho.

Paraná-Online: A necessidade de fazer o placar em casa preocupa?
Márcio: Temos que fazer o dever de casa. O grande passo é vencer a 1.ª partida para ficarmos mais tranqüilos para o jogo em Curitiba.

Paraná-Online: Como o treinador está tratando essa questão, de obter a vantagem no 1.º jogo?
Márcio: Conversa.

O Amauri sempre diz que tá tudo muito bom, mas pode ficar ainda melhor…

Paraná-Online: É a sua 2.ª final no Paranaense. Em 2003, perdeu para Coxa.
E agora?
Márcio: Tive o privilégio de disputar a final em 2003, mas com certeza desta vez vai ser diferente.

Paraná-Online: O que você traz de lição daquela derrota de 2003?
Márcio: Procuro trabalhar mais e não cometer os mesmos erros. Uma derrota sempre ensina a gente.

Paraná-Online: A equipe de hoje é melhor do que a de 2003?
Márcio: Acho que sim. Hoje tem mais meninos novos que querem vencer e mostrar algo a mais. Isso contagiou a todos. O grupo de hoje é muito unido, dentro e fora de campo.

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