Contra os franceses, retrospecto da seleção brasileira não é bom em Copas do Mundo

Frankfurt vai assistir no sábado a um autêntico clássico do futebol mundial. Os campeões Brasil e França, que se enfrentam a partir das 16h pelas quartas-de-final do Mundial-2006, já protagonizaram duelos inesquecíveis em Copas. Se a vantagem no balanço geral do confronto é brasileira, os gauleses comemoraram mais na principal competição do esporte.

Em 1958, o ?esquadrão de ouro? de Didi, Pelé, Garrincha e companhia arrasou o adversário na semifinal. Nem Just Fontaine, maior artilheiro de uma só Copa, com 13 gols, pôde salvar os franceses: 5 x 2 para o Brasil, que repetiria o placar contra os anfitriões suecos para garantir a primeira estrela sobre o distintivo.

Depois disso, encarar a França em Copas foi sinônimo de sofrimento. Em 86, nas quartas-de-final, o Brasil de Telê Santana empatava em 1 x 1 quando o baleado Zico entrou em campo no segundo tempo. Em sua primeira intervenção, lançamento preciso para Branco e pênalti para a seleção canarinho. Mas a cobrança ruim do Galinho facilitou a defesa do goleiro Bats. O placar ficou inalterado até o final da prorrogação e, na primeira decisão por pênaltis do Brasil em Copas, Sócrates e Júlio César desperdiçaram suas cobranças. A geração de craques dos anos 80 se despedia das Copas sem levantá-la.

Em 1998, os dois gigantes fizeram a final dos sonhos da Fifa, em Paris. Mas antes mesmo do jogo as coisas começaram a azedar para o Brasil: na versão oficial, Ronaldo sofreu uma convulsão horas antes do duelo. O Fenômeno entrou em campo fora de sintonia, assim como o resto do time, que só assistiu ao show comandando por Zinedine Zidane: 3 x 0, sem apelação, e o vice-campeonato.

No total dos duelos, o Brasil venceu cinco vezes, contra três da França. Depois da final de 98 houve mais dois confrontos: uma vitória francesa na Copa das Confederações, em 2001, e um empate no amistoso comemorativo do centenário da Fifa, em 2004. (CS)

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