Crise

Contabilidade do Tubarão é investigada pela Justiça

Os problemas do Londrina parecem não ter fim. Após, recentemente, ter promovido uma rifa para poder viajar de avião na Série D e após pagar o mico ao ver a Copel cortar a energia do estádio Vitorino Gonçalves Dias pelo não pagamento da conta de luz, agora foi a vez de a Justiça apreender computadores de contabilidade do clube a fim de investigar a realidade financeira do LEC. Oficiais de Justiça e da Polícia Federal foram a sede do clube cumprir um mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Reginaldo Melhado, da 6.ª Vara do Trabalho.

O interventor do clube pediu o mandado acusando a diretoria atual do Tubarão de esconder informações e levantou suspeitas sobre a contabilidade do clube. Tramita na Justiça um processo de duas mil páginas de dívidas trabalhistas. O LEC não vem cumprindo o acordo que é destinar 15% das receitas para o pagamento destas dívidas. No jogo do último domingo, diante do Chapecoense, R$ 17 mil foram penhorados.

O interventor, que era responsável por fiscalizar as receitas do clube, fez sérias acusações a direção do Londrina questionando os fins do dinheiro que entrou no clube, como a venda de parte dos direitos do atleta Jayme e R$ 10 mil pagos pelo Atlético Paranaense para utilizar o estádio na partida contra o Fluminense. Por fim, Moretti acusou o diretor financeiro do Londrina, Cesar Fatel, de não divulgar informações a ele sobre a vida financeira do clube.

A reportagem do Paraná-Online tentou entrar em contato com o presidente do Tubarão, Peter Silva, mas não teve as ligações atendidas.