Candidato sul-coreano defende que força-tarefa assuma o comando da Fifa

Uma força-tarefa de emergência deve ser criada para comandar a Fifa durante esse momento de crise envolvendo as suas principais lideranças, afirmou nesta terça-feira, o sul-coreano Chung Mong-Joon, candidato à presidência da entidade.

Com o presidente Joseph Blatter sob investigação criminal e o secretário-geral Jérôme Valcke suspenso das suas funções e sendo investigado pelo Comitê de Ética da Fifa, Chung disse que a entidade máxima do futebol está em “colapso total”.

“Em tais circunstâncias, a Fifa e as confederações regionais devem considerar a convocação de sessões extraordinárias das respectivas comissões bem como do congresso para criar uma força-tarefa de emergência que permitirá que a Fifa funcione sem interrupção”, disse Chung, um dos ex-vice-presidentes de Blatter, em um comunicado oficial.

Entre os potenciais rivais de Chung na eleição de fevereiro está o presidente da Uefa, Michel Platini, que foi interrogado como testemunha sobre um pagamento realizado pela Fifa – o caso envolvendo o ex-jogador francês é uma das razões para a investigação das autoridades suíças sobre Blatter. Ele e Platini negam irregularidades e também estão sendo investigados pelo Comitê de Ética da Fifa.

Chung vê os escândalos como uma oportunidade para assumir o controle da Fifa após as eleições de 25 de fevereiro, convocadas por Blatter em junho, quatro dias depois de ser reeleito para um quinto mandato. “A Fifa está atualmente enfrentando uma crise sem precedentes”, disse Chung.

“No entanto, esta é também uma oportunidade sem precedentes para reformá-la. Se todos aqueles que amam o futebol puderem trazer sua sabedoria coletiva para apoiar a reforma da Fifa, será possível salvá-la e revitalizá-la. A tarefa mais urgente é acabar com a corrupção dentro da Fifa”, acrescentou o sul-coreano, um empresário bilionário e membro da família que fundou a Hyundai. Ele foi vice-presidente da Fifa por 17 anos, até 2011.

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