Calor de Atenas não assusta nossos remadores

Atenas, Grécia – Pelo menos para os remadores brasileiros o calor da Grécia não deverá ser problema durante os Jogos Olímpicos.

Depois de enfrentar temperaturas de até 53 graus em Sevilha, onde foi realizada a última fase de treinamentos antes da viagem a Atenas, a equipe de remo do Brasil desembarcou na sede dos Jogos considerando o clima até ameno.

“Depois de treinarmos sob as temperaturas que fazia na Espanha estamos achando o clima aqui em Atenas até bom”, disse Rodney Jr., treinador da equipe brasileira, composta por Anderson Nocetti, o Macarrão (single skiff), pela dupla José Carlos Sobral e Thiago Gomes (double skiff peso leve), e Fabiane Beltrame (single skiff), primeira remadora brasileira a participar de Jogos Olímpicos.

Ontem, o quarteto de remadores teve seu primeiro dia de treinos no Centro Olímpico de Canoagem e Remo de Schinias, fazendo duas sessões de 12 km cada, com uma hora de descanso entre elas. Rodney Jr. considerou o treino positivo, já que serviu para ajustar os barcos. “O mais importante era isso, o ajuste dos barcos, que ficaram bem justinhos”, disse o treinador.

Thiago Gomes ficou entusiasmado com as condições de treino em Schinias. “Foi a melhor raia internacional em que eu já treinei”, disse o remador, que espera que os ventos venham a ser uma vantagem para a dupla brasileira. “Os europeus estão acostumados com o que nós chamamos de tapete, que é o mar lisinho. Nós, que estamos acostumados com marolas, podemos tirar partido disso para chegar a uma final A ou B.” Thiago apontou a Itália como destaque entre os países participantes, mas que não chega a ser “nenhum bicho papão”, já que as equipes estão bastante niveladas.

Na parte da tarde Rodney Jr. preferiu evitar outro período de treinamentos em Schinia devido aos ventos que sopravam no local e os atletas foram à academia da Vila Olímpica para se exercitar no remo ergométrico.

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