Brasil tem chave complicada na Copa

Depois de ser brindado com uma série de “babas” nos sorteios das últimas Copas, o Brasil encara no ano que vem o grupo teoricamente mais difícil desde 1994. Mas também não é nada capaz de amedrontar o torcedor canarinho.

Portugal, o principal adversário, tem história, jogadores do quilate de Cristiano Ronaldo, Deco e Simão Sabrosa e vem de um quarto lugar no último Mundial, ainda com Felipão no banco.

Mas classificou-se aos trancos e barrancos e ainda não engrenou sob o comando do criticado técnico Carlos Queiroz, que pena com a falta de gols – o brasileiro Liedson, ex-Coritiba, é a última aposta.

Já a Costa do Marfim pinta como a mais forte representante africana. Os “Elefantes” fizeram campanha invicta e tiveram o melhor ataque das eliminatórias do continente (29 gols).

Contam com vários jogadores que atuam em times de ponta na Europa, como Yaya Touré (Barcelona) e a dupla de ataque Salomon Kalou e Didier Drogba, ambos do Chelsea.

Zebra do grupo, a Coreia do Norte já se dá por satisfeita ao participar da festa pela primeira vez em 44 anos. Sem jogadores de ponta (o único a atuar em uma liga de médio porte é o volante Hong Yong-Jo, do Rostov, da Rússia), é a segunda pior colocada no ranking da FIFA entre as 32 seleções da Copa-2010. Se voltar com um ponto, está no lucro.

Já nos cruzamentos das fases seguintes, o Brasil teve mais sorte. Se ficar em primeiro e os demais favoritos também vencerem seus grupos, o time de Dunga deve enfrentar Suíça ou Chile nas oitavas, Holanda nas quartas e Inglaterra ou França na semifinal.