Brasil pode cruzar com Suíça, de Federer, na Copa Davis

A Federação Internacional de Tênis (ITF) deu um empurrãozinho para a Suíça voltar ao Grupo Mundial da Copa Davis. Ao atualizar seu novo ranking (que agrega resultados dos últimos quatro anos), colocou o país entre os oito cabeças de chave para o sorteio da repescagem – a Romênia, que estava na lista até domingo, ficou de fora.

Agora o Brasil, que passou com facilidade pelo Uruguai (5 a 0), em Montevidéu, pode vir a ter de enfrentar a temida equipe de Roger Federer, recordista de conquistas em Grand Slams (16) e 3.º melhor do mundo, em duelo que vai valer vaga na elite do tênis mundial – grupo a que o País não pertence desde 2003.

A boa notícia para o Brasil é que, com a mudança, contra seis dos oito possíveis adversários um confronto seria em casa – inclusive contra os suíços, o que significaria a vinda de Roger Federer pela primeira vez ao País. Em caso de jogos contra Rússia ou Israel, o mando de quadra seria sorteado. A definição das partidas da repescagem, que seria nesta terça vai demorar mais um dia e vai ocorrer só nesta quarta. As partidas serão disputadas entre os dias 16 e 18 de setembro.

O ranking da ITF tem um cálculo complicado, mas uma mudança para a Suíça não era descartada pela equipe brasileira, embora seja estranha: com campanhas idênticas às do ano passado, o Brasil caiu duas posições (para 25.º), enquanto os suíços subiram dois postos (agora estão em 16.º).

“Por um lado é bom, porque jogaríamos em casa contra a Suíça, mas por outro fica muito difícil: eles têm Federer e Stanislas Wawrinka (16.º do mundo), o que torna esta uma equipe muito difícil de ser batida mesmo se jogarmos no Brasil”, analisa o capitão brasileiro João Zwetsch.

Os outros possíveis adversários do Brasil são Áustria, Chile, Croácia, República Checa e Índia. A equipe brasileira torce para enfrentar chilenos ou indianos, os times mais fracos da lista, em setembro. O piso do confronto já está até escolhido: saibro. E provavelmente será numa cidade ao nível do mar. Salvador, Rio e Florianópolis estão na briga para recebê-lo.

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