Brasil já tem a equipe para os Jogos Eqüestres

São Paulo – O paulista Léo Steinbruch é um dos seis cavaleiros que defenderá a equipe de enduro do Brasil, nos Jogos Eqüestres Mundiais.

Ele estará montando Shogun, na prova marcada para o dia 16, a partir das 7h (11h de Brasília), em Garrapilos, na Espanha, a 15 km de Jerez de La Frontera, sede oficial dos Jogos. Os participantes da competição terão de percorrer 160 km de trilha.

Ele viajou no domingo para Portugal, onde realizará os últimos treinos antes da competição. Os animais estão desde o dia 25, no Centro Hípico Santo Estevão, a 40 km de Lisboa. Léo ficará treinando até o dia 11, pois os cavalos seguirão no dia 12 para Jerez de La Frontera. “Vamos realizar os últimos preparativos antes da prova, fazer as correções necessárias e deixar tudo em ordem para a competição, que certamente exigirá muito “, comentou.

Segundo Léo, o Shogun é um cavalo da raça Anglo Árabe, tem oito anos e muito talento para o esporte. É um animal muito veloz e que está bem preparado para esses Jogos Eqüestres Mundiais. Todo o treinamento do Shogun no Brasil, foi realizado na Fazenda São Sebastião, em Bragança Paulista.

Sobre as chances do Brasil, Léo acredita que o melhor resultado será por equipes, como aconteceu nos anos anteriores. “A prova é muito difícil, deverá reunir cerca de 180 conjuntos e terminar entre os 10 primeiros, será um grande resultado para a equipe do Brasil. A previsão é de que a prova será disputada sob alta temperatura e, isso até poderá nos ajudar, porque estamos acostumados a fazer prova com calor “, destacou.

Steinbruch também tem experiência internacional e já participou dos Jogos Eqüestres Mundiais, em 98, em Dubai, nos Emirados Árabes, onde o Brasil terminou em sétimo lugar por equipes. No Campeonato Mundial de 2000, na França, Léo integrou a equipe nacional, que ficou em oitavo lugar. Outra participação do cavaleiro fora do país, aconteceu em 97, no Campeonato Pan-Americano, nos Estados Unidos, e o Brasil ficou em quarto.

Para ele, o enduro eqüestre é uma modalidade que cresceu muito no país, principalmente no interior de vários estados. Steinbruch destaca também que está havendo um crescimento na qualidade dos competidores e animais. “Tem vindo um grupo de jovens cavaleiros, de alto nível e que poderão representar muito bem o Brasil, no Mundial da categoria, marcado para o próximo ano, na Itália”, lembrou.

A delegação

José Armando Garcia, diretor de enduro da Confederação Brasileira de Hipismo, será o chefe da delegação da modalidade. Ele viaja amanhã (sexta-feira) e junta-se ao restante do grupo, no Centro de Treinamento Santo Estevão. No dia 10, pela manhã, todos os integrantes da equipe seguem para Jerez de La Frontera e à noite participam do desfile de abertura, que será realizado no Estádio de Chapín, com capacidade para 22 mil pessoas. Ele explicou que entre os dias 13 e 14, será definido os quatro conjuntos (cavalo e cavaleiro), que disputarão a prova por equipes e os dois individuais.

Além de Léo Steinbruch, a equipe do Brasil será representada por Sylvio Bitencourt (Badan), Ricardo Monteiro (Clementina), Renata Farinelli (Kim), Ana Luiza Meirelles (Metro) e Cláudio Bagarolli (Al Debaran). Os veterinários que integram a delegação são: Henrique Garcia, Dacio de Castro Dias e Marta Gruber.

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