O meio-campista Branquinho, revivendo os tempos em que Paulo César Carpegiani poupava Paulo Baier em jogos fora de Curitiba, voltará a figurar como único homem de criação no Atlético no confronto com o Ceará, domingo.
O jogador terá a incumbência de facilitar o caminho do gol para os atacantes. Baier está suspenso e não viaja com o grupo. Foi justamente jogando sozinho no meio-campo que Branquinho teve suas melhores apresentações.
Dos cinco gols marcados neste Campeonato Brasileiro, três aconteceram em jogos que Paulo Baier não estava em campo. Os gols foram contra o Grêmio Prudente e Atlético-GO, ambos no primeiro turno.
Para o meia, a situação não passa de um mero acaso. “É coincidência. O Paulo é um grande jogador, nos jogos sempre procuramos a tabela”, afirmou Branquinho, descartando que não tenha entrosamento bom com o capitão.
Um dos jogadores mais importantes do elenco nesta reta final, Branquinho não gosta das comparações com Baier. Se tornar o possível novo maestro da equipe está fora dos seus planos.
“Maestro eu deixo para ele. Estou longe disso. Procuro fazer o meu trabalho a cada dia, assim como todos os outros. A ausência dele e dos outros jogadores era muito grande, mas temos condições (de suprir)”, disse o meia.
Sem Baier, Branquinho pode ganhar a “parceria” de Maikon Leite ou Ivan Gonzáles, jogadores mais avançados, mas o homem da criação prefere não opinar sobre que seria o par ideal.
“Tem que deixar para o Sérgio responder, tenho que me adaptar a qualquer um. Tenho que fazer a minha parte juntos com os companheiros. Quem entrar vai entrar bem e ajudar”, destacou.
Dores
O técnico Sérgio Soares ganhou mais uma preocupação esta semana. O equatoriano Guerrón teve de ser poupado dos treinamentso de terça e de ontem, em razão de dores nas costas. Sem muito esforço na preparação, o jogador deve ter condições de domingo enfrentar o Ceará.