O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), Bôrtolo Escorsim, visitou na última quinta-feira o procurador-geral de Justiça do Estado, Milton Riquelme de Macedo, para cobrar mais agilidade na investigação do ?caso Bruxo?. Os dois inquéritos referentes à corrupção no futebol paranaense estão parados na Promotoria de Investigação Criminal (PIC).
Bortolo, que é contemporâneo de Riquelme, disse que pretende apressar a conclusão do inquérito. ?Ele foi receptivo e ficou de verificar o andamento dos inquéritos?, falou o chefe do tribunal desportivo. A PIC, destacada para investigar criminalmente as denúncias formuladas durante o processo dos bruxos no TJD, é organismo subordinado à Procuradoria Geral do Estado.
Bortolo reafirmou que o andamento do ?caso Bruxo 2? na esfera desportiva depende da entrega da perícia das fitas com conversas gravadas entre o ex-presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, Fernando Luiz Homann, e o presidente do Sindicato dos Árbitros do Paraná, Amoreti Carlos da Cruz. Nas gravações aparecem sérias denúncias de manipulação de resultados no futebol paranaense.
Além de Amoreti e Homann, foram indiciados no inquérito do ?Bruxo 2? o presidente da FPF, Onaireves Moura – que está sujeito a até quatro anos de suspensão -, o diretor da Escola de Árbitros da federação, Nelson Orlando Lehmkuhl, e outro ex-presidente da Comissão de Arbitragem, José Carlos Marcondes.