Bimba se aproxima de Medal Race no Mundial de Vela

A quinta-feira foi de descanso para os medalhistas olímpicos Robert Scheidt e Bruno Prada no Mundial de Vela, mas outras três classes caíram nas águas do litoral de Perth, na Austrália, onde está sendo realizada a competição. O destaque ficou por conta de Ricardo Winicki, o Bimba.

Já com a vaga olímpica garantida na RS:X Masculino, Bimba participou de três regatas da flotilha ouro e obteve um quinto, um 14.º e um sétimo lugares. Agora ele ocupa o 12.º lugar, com 55 pontos perdidos, mas ainda longe dos primeiros colocados. O líder é o holandês Dorian van Rijsselberghe, com 14 pontos perdidos, seguido do polonês Piotr Myszka (20) e do israelense Nimrod Mashich (23). A RS:X ainda terá duas regatas, no sábado, antes da Medal Race, que vale o dobro de pontos, no domingo, mas da qual só os dez primeiros participarão.

“Fora a primeira regata, nas outras larguei bem e consegui meu objetivo que era me aproximar dos top 10. Na segunda do dia, o neozelandês me marcou muito forte e cai da 6ª para a 14ª posição. Não fosse isso já estaria na zona da Medal Race, mas estou muito confiante”, disse Bimba, que descansa na sexta.

Outro brasileiro que já atingiu a vaga olímpica no Mundial, Bruno Fontes não foi bem no primeiro dia da flotilha ouro da Laser. Ele ficou em 24.º nas duas regatas do dia e caiu para a 19.ª posição. “Foi um dia complicado. A raia estava difícil e com o vento muito rondado. Tive também um problema de direito de passagem e acabei fazendo duas regatas em posições médias”, explicou o brasileiro, que tem que tirar 35 pontos para o 10.º colocado nas duas últimas regatas para chegar à Medal Race.

Por conta de um início de competição ruim na 49er, com três regatas perdidas nas oito da fase classificatória, André Fonseca, o Bochecha, e Marco Grael estão apenas a flotilha bronze (espécie de terceira divisão) do Mundial. Competindo contra os piores da competição, eles finalmente conseguiram vencer uma regata e agora estão no 50.º lugar.

“Eu nem comemoro porque, na verdade, isso foi quase um treino de luxo. Fico chateado porque sou extremamente cuidadoso com o barco e com o equipamento e uma pecinha, junto ao nosso erro do primeiro dia, claro, acabou nos custando o trabalho de anos”, disse Bochecha. Ele e Marco, que é filho de Torben Grael, têm mais uma chance de conquistar a classificação olímpica para o Brasil na 49er, em maio, no Mundial da classe, na Croácia, quando cinco vagas estarão em disputa.

Voltar ao topo