Bernardinho elogia time, mas pede atenção com França

O torcedor brasileiro poderá ver pela primeira vez ao vivo nesta sexta-feira, no Ibirapuera, a renovada seleção masculina de vôlei. Com a aposentadoria de jogadores como Rodrigão, Serginho e Giba, novos nomes surgiram e vêm cumprindo bem seu papel na Liga Mundial, ajudando o Brasil a chegar a quatro vitórias em quatro jogos. O técnico Bernardinho elogia o trabalho da nova geração, mas pede atenção diante da França, adversária em dois jogos em São Paulo.

“A nossa equipe vem trabalhando bem o saque e tem uma condição de bloqueio interessante. A inserção de alguns jogadores que já vínhamos investindo, como o Lucarelli, é um ponto positivo. Ele hoje é uma realidade. O Lipe entrou muito bem no segundo jogo contra a Argentina. O Dante tem sido muito importante na função de mais experiente do grupo. Temos jogadores substituindo ícones do vôlei mundial e todos estão cumprindo bem os seus papeis”, elogiou Bernardinho.

Ele ressaltou, porém, que o nível do vôlei mundial é equilibrado e todo adversário merece cuidado, inclusive a França. “Os resultados foram bons, mas esperamos sempre o melhor, no sentido de fazer o nosso melhor. O sistema como um todo ainda pode melhorar, assim como a sintonia final da equipe. A França, embora venha como franco atirador, venceu a Polônia, atual campeã da Liga Mundial, nos dois últimos jogos”, comentou.

Novo capitão da equipe, Bruno também é todo elogios ao desempenho da equipe nesse começo de ciclo olímpico. “Essa mescla na equipe de jogadores experientes com muitas caras novas está dando resultado. Esse grupo trabalha com muita vontade e entrega e todos sentirão isso. Tivemos um excelente exemplo de uma geração vitoriosa com o Giba e o Serginho e precisamos aproveitar tudo de bom que eles nos deixaram”, comentou o levantador.

Já Dante, que segundo Bernardinho tem importante função como tutor dos mais jovens, já vê nessa seleção renovada características parecidas com as de outros times nos quais atuou. “Ainda estamos cometendo pequenos erros que podem atrapalhar. Mas já temos algum entrosamento, aquela coisa de olhar para o lado e já saber o que o outro está pensando – o que acontecia nas gerações passadas. Eles estão começando a identificar esta parte”, analisou.

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