Barbarense pode deixar de ser um time de verão

Enquanto grandes clubes como Palmeiras, São Paulo e Corinthians ainda fazem as contas para continuar vivos no campeonato paulista, um time pequeno do interior, o União Barbarense, chama a atenção por antecipar sua vaga. É difícil entender como um time, com um folha mensal de R$ 125 mil, supera os poderosos do futebol paulista.

Para o técnico Paulo Comelli, estreante na elite de São Paulo, “o grupo foi escolhido a dedo” e ainda teve a vantagem de se adaptar rapidamente ao seu esquema tático. “Sabíamos que o campeonato seria muito rápido. Então formamos um grupo em cima dos jogadores que já conhecíamos”, explica o técnico de 42 anos que tem no seu currículo títulos estaduais pelo Gama e Operário de Mato Grosso. Ele começou a carreira no Paraná, onde conseguiu acessos para o Francisco Beltrão e Londrina.

Em São Paulo só trabalhou no interior, como Mirassol e União São João de Araras. Foi vice-campeão da Série A3, pelo Taubaté, em 1998, e campeão da série A2, pelo São Bento, em 2002. “Estou feliz em ter uma chance na elite do futebol de São Paulo e me dar bem. Mas tudo é questão de trabalho e organização”, conclui.

O time

Entre os jogadores, destaques para o zagueiro Émerson, de 27 anos, que já defendeu o Grêmio, e marcou três gols. No ataque, a experiência de Gilson Batata, de 35 anos, também é importante. Mas a revelação mesmo tem sido Luciano Santos, que ano passado defendeu o União São João e o Sampaio Correa. Com 23 anos ele tem sido peça importante no meio-campo, além de já ter marcado três gols, um deles diante do Palmeiras, no Parque Antártica.

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