Autoridades não acertam as previsões para o jogo

Com o empate em 3 a 3 entre Brasil e Uruguai, ninguém levou o “bolão das autoridades”. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não pôde comparecer ao jogo da seleção brasileira. Mas as autoridades políticas foram bem representadas na tribuna de honra do Pinheirão. E ninguém esperava o empate, especialmente depois de o Brasil sair vencendo por 2 a 0.

O governador do Estado, Roberto Requião, chegou em cima da hora e não muito otimista: no bolão das autoridades, ele apostou, inicialmente, em um 1 a 0. No entanto, com o bom futebol apresentado pelo Brasil na primeira etapa, a opinião do governador mudou. “Depois do que vi no primeiro tempo, aposto em uns 5 a 0. Do jeito que o Brasil está jogando, não tem o que mudar”, disse. Depois do jogo, o discurso ficou diferente. O vice-governador, Orlando Pessuti, saiu de campo decepcionado. “Depois do que o brasil fez no primeiro tempo, nos decepcionamos. Mas quem não faz, leva.”

Não foi só o governador que participou do “bolão das autoridades”. O presidente da Copel, Paulo Pimentel, foi uma das primeiras autoridades a chegar ao estádio e estava muito animado para o jogo. “Todas as vezes em que a seleção vem para Curitiba, faço questão de assistir ao jogo no estádio”, garantiu. Desta vez, o volante Renato, do Santos, era a grande atração para Pimentel. “É o exemplo da nova geração.” Otimista, ele apostou em um 3 a1. O desembargador Oto Sponholz, que fez questão de posar ao lado de Pimentel, foi mais cauteloso. “Aposto em um 2 a 1, pois o Uruguai é sempre um adversário complicado.”

Nesse aspecto, Sponholz ganhou o apoio do presidente da Confederação brasileira de futebol, Ricardo Teixeira, que ciente da rivalidade que cerca o clássico, foi enfático. “se vencermos de meio a zero já será ótimo”. Ao lado dele, o polido Eugenio Figueiredo, presidente da Associação uruguaia de Futebol, preferiu não palpitar no bolão. “Torço apenas para que seja um bom espetáculo.” O dirigente se disse otimista em relação à participação do Uruguai nas eliminatórias. “Vamos nos classificar para a Copa.”

Presenças

Os presidentes do Coritiba, Giovani Gionédis, e do Atlético, Mário Celso Petraglia, chegaram juntos à Tribuna de Hon-ra. E, dizem, também estiveram juntos com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em um jantar na noite de segunda-feira, no restaurante Boulevard.

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