Aumento dos riscos em esportes radicais requer cuidados

Saltar de um avião em queda livre a 200km/h, mergulhar a mais de 300 metros de profundidade, descer de rapel uma cachoeira. Cada vez mais, estas modalidades ganham mais adeptos no Brasil e no mundo. Segundo dados da Confederação Latino-Americana de Paraquedismo, por exemplo, a média de aumento dos praticantes desta modalidade no Brasil é de cerca de 6,5% ao ano. Mas será que os amantes destas atividades que garantem uma boa dose de adrenalina estão protegidos de todos os riscos que eles estão expostos?

Marcus Marinho, Gerente de Produtos da Mongeral Aegon, ressalta que o mais importante é que o esportista conheça bem a modalidade que ele pratica. “As pessoas, às vezes, se dispõem a fazer determinada aventura, mas não avaliam o quanto aquela atividade irá demandar dela. Além de coragem e disposição para a prática, os adeptos de esportes radicais devem seguir padrões de segurança e um estilo de vida que ofereça condições para isso”, avalia.

Dentre os cuidados que os praticantes de esportes radicais devem tomar, estão o check-up regular, o aumento da resistência corporal para evitar lesões, a utilização de equipamentos de segurança, além de conhecer muito bem a modalidade escolhida. “Alguns esportes acabam sendo mais perigosos que outros e o risco de imprevistos é maior. Por esse motivo, é importante, também, que a pessoa que o está praticando avalie a necessidade de uma proteção para o caso destes imprevistos”, avalia Marcus. “Ninguém gosta de pensar em riscos, mas quanto mais conhecemos sobre eles, melhor podemos nos preparar para o caso de eles acontecerem”, completa.

Além de uma série de cuidados, uma importante proteção para o esportista pode ser o seguro de vida, produto que oferece uma proteção financeira para as pessoas em caso de morte ou invalidez permanente. Porém, é importante que, ao avaliar a contratação, a pessoa entenda o que precisa e saiba exatamente o que está contratando. “Alguns praticantes dessas modalidades de esporte podem acabar não informando esta atividade na hora de contratar o seguro e, com isso, podem ficar sem a indenização caso algum imprevisto aconteça”, alerta Marcus.

Para evitar esse tipo de contratempo, o cliente deve informar, no momento da contratação do seguro de vida, sempre que praticar alguma atividade que o exponha a mais riscos. “Assim como o seguro de automóvel, por exemplo, o seguro de vida leva em consideração tudo que pode representar um risco à vida da pessoa. Devido à particularidade de cada atividade, é importante que o segurado informe dados como: qual o tipo de esporte praticado, a periodicidade, se é amador ou profissional e o local da atividade”, completa o executivo.