Um ano depois de vencer as eleições, o presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed, tem conseguido cumprir à risca diversas promessas de campanha feitas durante o pleito. A principal delas, que era de fazer de 2016 o ano do futebol, foi cumprida com maestria, uma vez que o Furacão voltou a conquistar um título do Campeonato Paranaense depois de sete anos, foi vice-campeão da Primeira Liga e fechou a temporada na sexta colocação do Campeonato Brasileiro, garantindo uma vaga na Libertadores de 2017.
“Há exatamente um ano fomos eleitos. Todas as metas que estabelecemos, as propostas de campanha, foram cumpridas ou estão em fase de poder cumprir, estão sendo implantadas. Algumas a gente conseguiu, outras está em fase de conseguir”, pontuou o presidente rubro-negro, em entrevista à Tribuna.
O cartola, no entanto, divide os méritos dos grandes resultados obtidos em campo com o restante da sua diretoria, principalmente com a última administração, que teve muitas dificuldades para investir no futebol devido às obras da Arena da Baixada. Segundo ele, as conquistas do Furacão fazem parte do planejamento realizado na gestão anterior, comandada por Mário Celso Petraglia.
“Me sinto muito feliz, mas não é uma coisa individual. Estamos conseguindo os resultados agora por causa de todo o planejamento anterior, vem de muitos anos e, agora, de fato, começaram a aparecer os resultados. Tive o privilégio de ser o campeão paranaense, vice da Primeira Liga, boa campanha na Copa do Brasil e a classificação para a Libertadores. É o reflexo de tudo o que foi plantado”, contou Sallim, que garantiu o Furacão ainda mais forte nos próximos anos.
“É o que eu sempre tenho dito: cada ano seremos mais fortes. Vamos ter mais recursos para poder aplicar mais no futebol, porque aquilo que antes era destinado para a infraestrutura, hoje vai para o futebol. Então, a gente está feliz e vamos continuar assim”, cravou.
Fora de campo
Além dos grandes resultados obtidos em campo, outras promessas feitas pela chapa CAP Gigante também estão sendo cumpridas. Na Arena da Baixada, a diretoria instalou o gramado sintético e promoveu grandes shows, além de ter construído um centro gastronômico anexo ao estádio para abrigar eventos de menor porte. Entretanto, com relação ao Joaquim Américo, o clube ainda não conseguiu fechar um contrato de naming rights, que poderia potencializar de vez as finanças do clube.
“Isso está sendo buscado continuamente. Mas com essas dificuldades financeiras das empresas diante da economia brasileira, está muito difícil para os clubes conseguirem patrocínios das empresas. Mas estamos correndo atrás para conseguir e isso facilitaria muito. A gente acha que, no próximo ano, com o boulevard, com mais shows, isso possa facilitar um pouco mais a venda do naming rights. Por enquanto a gente não conseguiu e isso seria um grande avanço financeiro. Outro fator que pode facilitar é o resultado no campo, com a participação na Libertadores, pois é uma vitrine maior para expor a marca”, explicou Sallim Emed.
Ainda neste primeiro ano de mandato, o presidente tirou do papel a construção de um ginásio no CT do Caju com um campo de grama sintética, melhorou o relacionamento com a imprensa, priorizou a formação de atletas das categorias de base e provou a força do clube como bom formador com a possível negociação do volante Hernani com o futebol russo, que poderá render quase R$ 30 milhões aos cofres do clube.
Porém, uma meta ainda não foi atingida, que era conseguir chegar a marca de 40 mil associados. Atualmente, o Furacão conta com mais de 20 mil sócios e este é um objetivo que Luiz Sallim Emed quer atingir já no próximo ano. “Sempre cobro e faço um desafio para a torcida, para os sócios. No domingo eles corresponderam, foi muito bonito ver a Arena totalmente lotada. Isso também é uma resposta da torcida de forma geral pelo trabalho que foi realizado. Ultrapassamos o recorde de público e isso vai continuar para o próximo ano, pois vamos estar buscando novos sócios e somente assim o Atlético terá mais condições de investir ainda mais no futebol”, arrematou o cartola.