Vai dar certo?

Torcedor se prepare: Atlético mantém tática para o Brasileiro

As opções feitas por Milton Mendes na montagem do Atlético nas últimas três partidas (contra Santos e Inter pelo Brasileiro e contra o Joinville pela Copa Sul-Americana) deixam claro duas situações – a primeira é que o treinador está preocupado com o desgaste físico do grupo; a segunda é que é realmente a competição continental que interessa mais ao Furacão. Com respaldo da diretoria e da torcida, MM vai manter o rodízio a partir de agora, por conta da desgastante sequência de partidas.

O risco principal é a montagem de uma equipe que nunca jogou junta. A partida de ontem deixou dois “pontos fora da curva” na formação: Bruno Pereirinha e Cléo. O lateral português ainda não pegou ritmo de jogo, e o centroavante fica perdido no sistema montado por Milton, que exige movimentação e abertura de espaços, o que não é exatamente a característica do camisa 9.

Como Cléo é um finalizador, ele precisa muito da aproximação dos três homens de armação. E a trinca titular ontem não rendeu. Bruno Mota está tímido, em queda nítida de rendimento. Nikão também não voltou bem depois da lesão. E Douglas Coutinho alterna bons lances e jogadas ruins. Assim, não havia jeito do centroavante fazer algo. E não foi à toa que o primeiro chute a gol do Atlético foi aos 41 minutos da etapa inicial.

No segundo tempo, MM até tentou fazer o Atlético jogar mais. Marcos Guilherme e Walter entraram. E quando o camisa 18 entrou, o meia foi parar na lateral-direita, porque quem saiu foi Bruno Pereirinha. Sem o perfil de marcador, Marquinhos sofreu com Vitinho, e foi pela direita da defesa rubro-negra que surgiu a jogada que originou o escanteio que virou o segundo gol do Inter.

Erros

Somando à má atuação coletiva, houve erros individuais. D’Alessandro não foi marcado e lançou Valdívia no primeiro gol. E no segundo o erro foi de toda a defesa, que marcou a bola e deixou Paulão sozinho. “Não jogamos bem. Melhoramos um pouco no segundo tempo e tomamos o gol quando estávamos melhores. Agora temos que pensar é no que vem pela frente”, resumiu Weverton.

Vexame

Aconteceu de novo. E agora bem longe de Curitiba. As torcidas organizadas do Atlético mais uma vez brigaram, desta vez no Beira-Rio, no intervalo da partida contra o Internacional. É mais um triste capítulo da guerra aberta entre as duas facções, que parecem não se preocuparem com o clube e sim em quem é mais forte. A situação ridícula obrigou a diretoria do Furacão a impedir uma das organizadas de entrar na Arena da Baixada. Apenas neste ano já foram diversas confusões semelhantes.

Derrota de Mendes! Leia mais sobre a derrota do Atlético na coluna do Mafuz!

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