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Misto de emoções marca noite da torcida atleticana

Torcida fez bonito na chegada do time à Arena. Foto: Daniel Castellano

Com um público longe do esperado, a Arena da Baixada, ontem à noite, foi palco do duelo de ida da terceira fase da Libertadores da América entre Atlético e Deportivo Capiatá, do Paraguai. Mais do que nunca, o Furacão precisava fazer o dever de casa para ter tranquilidade no duelo de volta, semana que vem, no país vizinho. O técnico Paulo Autuori pediu que uma boa atmosfera fosse criada para este importante compromisso e foi isso que o torcedor rubro-negro fez. Apoiou a equipe durante os 90 minutos com o sonho de ver novamente o Furacão na fase de grupos.
A festa do torcedor começou muito antes do apito do árbitro uruguaio Daniel Fedorczuk. Por volta das 20h15, a delegação atleticana chegou à Arena da Baixada sob muita festa, sinalizadores e apoio da torcida no evento chamado de “caminho para o inferno”. Do outro lado, cerca de seis ônibus vieram do Paraguai e, dentro da Arena, aproximadamente 400 torcedores vibraram com o bom jogo feito pelo modesto time do país vizinho.
Com os times em campo e a decepção do público presente, que mais uma vez não lotou a Arena, o torcedor fez a sua festa particular. Apesar das críticas do técnico Paulo Autuori, no final de semana, aos torcedores que estiveram em Prudentópolis e pediram raça à equipe alternativa do Furacão, o público presente no Joaquim Américo, em coro, gritou raça antes mesmo de a bola rolar.
Durante toda a partida, a torcida apoiou incondicionalmente a equipe até o segundo gol do adversário, no início do segundo tempo. Foi o início dos protestos, vaias e pedidos de raça na Arena. O lateral Sidcley era o grande alvo dos torcedores, mas rapidamente o Furacão conseguiu o empate e as vaias se transformaram em apoio.
No embalo do torcedor, a equipe rubro-negra, sobretudo quando ficou com um homem a mais, foi com tudo em busca da virada e conseguiu. O Caldeirão, então, ferveu de vez, mas com a mesma rapidez o time paraguaio empatou aos 43 minutos, jogou um balde de água fria no público e, inevitavelmente, as vaias reapareceram na Arena após o apito final do árbitro.