Mesmo roteiro

Fabiano Soares segue mesmo caminho de antecessores no Atlético

Com apenas cinco vitórias em 16 partidas, Fabiano Soares tem 39,5% de aproveitamento no Furacão. Foto: Albari Rosa

Depois de um começo animador, chegando a vencer quatro partidas consecutivas e até a ingressar no G6 do Campeonato Brasileiro, o técnico Fabiano Soares vê seu desempenho no comando do Atlético cair. Uma situação que já foi vista recentemente no clube, mas que só mudava o protagonista.

Milton Mendes e Eduardo Baptista passaram por momentos idênticos. Um começo positivo, com arrancada na classificação, mas que depois teve uma queda de rendimento. Em 2015, Milton Mendes levou o Furacão à liderança no começo do Brasileirão, mas depois viu o time se afastar cada vez mais do então G4 e acabou sendo demitido.

Nesta temporada, antes de contratar Fabiano Soares, o Rubro-Negro trouxe Eduardo Baptista. Na ocasião, o time estava na zona de rebaixamento e chegou a ser lanterna provisoriamente, mas quatro jogos depois emplacou uma sequência de quatro vitórias que fizeram o Atlético dar um salto na tabela. Só que o desempenho em campo não convenceu e os tropeços na Libertadores e na Copa do Brasil culminaram na saída do treinador.

Até aqui, Fabiano Soares comandou o Furacão em 16 partidas – entre Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores -, com cinco vitórias, quatro empates e sete derrotas, um total de apenas 39,5% de aproveitamento. E, assim como os antecessores, teve um início positivo, com quatro vitórias seguidas e apenas uma derrota nas primeiras sete partidas no Campeonato Brasileiro e uma atuação animadora na derrota por 1×0 para o Santos, na eliminação na Libertadores.

Só que, depois disso, o time não evoluiu como o esperado. Nos últimos oito jogos, foi apenas uma vitória (3×1 sobre o Fluminense) e quatro derrotas, fazendo o Rubro-Negro se reaproximar da zona de rebaixamento.

Confira a classificação completa do Brasileirão

De 2015 para cá, passaram pelo cargo Claudinei Oliveira, Enderson Moreira, Milton Mendes, Sérgio Vieira, Cristóvão Borges, Paulo Autuori, Eduardo Baptista e agora Fabiano Soares. Todos oscilaram entre altos e baixos, mas apenas Autuori se manteve ‘intacto’, uma vez que foi campeão paranaense em 2016 e levou o time de volta à Libertadores.

Daqui até o final da temporada, Fabiano Soares tem apenas mais dez partidas para recuperar o futebol atleticano e provar que é merecedor de seguir à frente da equipe e não seguir o mesmo destino dos antecessores.