Fez Falta

Em campo Walter faz a diferença, mas quando sai o Furacão sofre

Capitão e ídolo do Atlético. O posto que Weverton ocupava com todos os méritos mudou de mãos. Não que o goleiro tenha perdido moral, mas é que Walter está hoje acima do bem e do mal no Furacão. Ele é importante dentro e fora de campo, como ficou evidente nesta semana. E a sensação que as derrotas para Corinthians e Fluminense deixam é que a ausência dele é mais pesada para o time do que a própria presença do camisa 18.

É que a lacuna que se abre é tão dura para o Rubro-negro que deixa ainda mais evidentes as dificuldades de criação e a falta de pontaria dos atacantes. Com Walter em campo, o Atlético é ousado, arrisca de média distância, acerta passes, empolga a torcida e chega com perigo no gol adversário – foi assim nos 74 minutos em que esteve em campo na partida de ontem. Sem ele, sofre para criar – e quando cria, erra.

Por isso o torcedor ficou cabisbaixo quando o centroavante saiu da partida. Já sentira a ausência dele em São Paulo, contra o Corinthians.

Foi inclusive no Itaquerão que Walter mostrou que é importante fora de campo. Pediu para viajar com a delegação, concentrar e acompanhar os companheiros até quando poderia. Talvez por essa atitude Milton Mendes decidiu transformá-lo em capitão.

E quando Walter saiu do campo após o jogo de ontem, era amparado por MM. O treinador carregava não só seu craque, mas todo o Atlético pelo gramado da Arena.

Trabalhador

Mesmo sendo dia de jogo, o técnico Milton Mendes aproveitou a manhã de ontem para acompanhar o time sub-23 do Atlético na partida contra o Cianorte, pela Taça FPF. Acompanhado de membros do DIF e da diretoria, MM viu o Ventania derrotar o Leão do Vale por 2×1, com gols do volante Jonatan Lucca (que jogou o Paranaense) e do atacante Núbio Flávio (que veio do Icasa, com Claudir descontando para os visitantes. A partida foi realizada
no Janguito Malucelli.

Detalhes! Augusto Mafuz fala tudo sobre a péssima rodada do Coxa e Atlético no Brasileiro!