Atlético campeão 2001

Campeões de 2001 seguiram caminhos bem diferentes

Após pendurar as chuteiras, Fabiano virou empresário, enquanto Alex Mineiro largou o futebol. Foto: Arquivo

Protagonistas da principal conquista da história do Atlético, os jogadores campeões do Campeonato Brasileiro de 2001 pelo Furacão, atualmente ainda estão bastante ligados ao mundo da bola. Enquanto alguns decidiram partir para outros rumos, parte deles, depois de pendurarem as chuteiras, seguem ainda trabalhando com futebol, sendo como jogadores, empresários ou em comissões técnicas de times paranaenses e do Brasil.

Três jogadores importantes na conquista do Furacão, em 2001, ainda não se aposentaram e seguem jogando. O lateral-direito Alessandro, atualmente com 39 anos, defendeu, neste ano, o Operário de Ponta Grossa e ainda não decidiu se continuará jogando na próxima temporada. Quem também segue mostrando seu talento é o meia Kléberson. O jogador, que em 2002 foi pentacampeão mundial com a seleção brasileira, está atuando nos futebol dos Estados Unidos desde 2013 e atualmente defende as cores do Strikers.

Aos 39 anos, o meia Adriano Gabiru, que neste ano chegou a ter sua morte anunciada por engano em um portal de notícias, também segue dentro de campo e assinou com o Taboão da Serra para a disputa da Série A3 do Campeonato Paulista.

Outros arrumaram uma outra forma de ganhar a vida, mas sem se desvincular com o futebol. O zagueiro Gustavo e o lateral-esquerdo Fabiano são empresários do mundo da bola, mas sem grande destaque. O ex-defensor atleticano tem uma empresa que agencia jogadores e prepara atletas mais jovens para avaliações em clubes de todo o Brasil.

Quem também chegou a seguir nesse ramo foi o volante Cocito. O ex-jogador, atualmente com 39 anos, chegou a trabalhar como empresário durante quase dois anos, mas desistiu depois de algumas decepções com a carreira. Atualmente, o ex-volante trabalha na área da construção civil e, no último ano, passou a administrar a Arena dos Campeões, quadra para eventos esportivos que pertencia à Ricardo Pinto, ex-goleiro do Furacão.

Rogério Corrêa, que formava o sistema defensivo atleticano ao lado de Gustavo e Nem, também segue trabalhando com futebol. Depois de alguns anos fazendo parte da comissão técnica permanente do J. Malucelli, agora ele trabalha com a equipe sub-17 do Botafogo-SP, em Ribeirão Preto.

Por outro lado, quatro jogadores titulares do Atlético na conquista não optaram por seguir no futebol. O goleiro Flávio, em Maceió, o atacante Alex Mineiro, em Minas Gerais, e o atacante Kléber, em São Luís do Maranhão, vivem dos investimentos em imóveis adquiridos no auge das suas carreiras. Alex Mineiro ainda se aventurou no ramo da construção civil logo depois que pendurou as chuteiras, em 2010.

O zagueiro Nem, crítico da atual diretoria rubro-negra e do presidente Mário Celso Petraglia, afirmou recentemente que não dá mais entrevistas falando sobre o Atlético e não quis conversar com a reportagem da Tribuna. O capitão do Furacão na conquista do seu principal título, abriu, em outubro do ano passado, um bar em Curitiba com a temática do clube chamado de “A casa do capitão”.

Comandante do time atleticano em grande parte de 2001, Geninho, aos 68 anos, ainda segue trabalhando como treinador. Neste ano, ele conquistou o acesso da Série C para a Série B com o ABC-RN.