É guerra!

Atlético preparado para encarar clima nada amistoso no Paraguai

Praticamente livre da qualquer chance de rebaixamento, o Atlético vira a chave e foca agora no jogo decisivo de amanhã, diante do Sportivo Luqueño, às 20h (horário de Brasília), no Estádio Feliciano Cáceres, em Luque, no Paraguai, no duelo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana. O time paraguaio prometeu clima de guerra para este confronto e o Furacão, depois de interromper a sequência de resultados negativos dentro do Brasileirão diante do Fluminense, no Rio de Janeiro, está preparado para enfrentar muita pressão no país vizinho.

O Atlético deve ter, em Luque, cidade próxima a capital Assunção, tudo e um pouco mais do que o time paraguaio diz que enfrentou na semana passada, quando disputou a primeira partida, na Arena da Baixada.

O técnico do Sportivo Luqueño, Eduardo Rivera, após a partida, reclamou do barulho excessivo que torcedores do Furacão teriam feito na noite que antecedeu a partida no Joaquim Américo. “O Paranaense terá a mesma atenção que tivemos aqui, nós somos de retribuir”, prometeu o treinador.

Além disso, o Sportivo Luqueño reclama que o Atlético não permitiu que a equipe fizesse o reconhecimento do gramado da Arena da Baixada e prometeu não deixar o time atleticano treinar no Estádio Feliciano Cáceres antes da partida de amanhã. Por fim, o clima dentro de campo foi bastante hostil entre os jogadores das duas equipes.

Cotovelada

O lance que originou o único gol da vitória do Atlético no primeiro jogo foi bastante contestado pelos paraguaios. Os jogadores do Sportivo Luqueño saíram de campo reclamando muito de uma cotovelada do atacante Walter sobre o zagueiro Meza no meio de campo. Na sequência do lance, Marcos Guilherme recebeu passe de Nikão e marcou o gol do triunfo rubro-negro e que dá a vantagem do Furacão jogar pelo empate para seguir na competição internacional.

O goleiro Weverton afirmou que este ambiente criado pelo time paraguaio vai motivar ainda mais o time atleticano para este duelo de volta, no Paraguai.

“É uma motivação a mais para a decisão. É guerra e vamos precisar de todo mundo”, apontou o goleiro rubro-negro, que foi o grande destaque do Atlético na vitória por 1×0 sobre o Fluminense, sábado, no Maracanã.

O atacante Walter deve ser o mais caçado, principalmente pelo lance mais polêmico do jogo de ida, na Arena da Baixada.
O centroavante, no entanto, garante que está pronto para a partida que, segundo ele, está sendo encarada como uma guerra. “É guerra, jogo que gosto de jogar, de contato. A gente mostra quem é quem. É focar na quarta-feira, vai ser um jogo de guerra, um jogo que todo mundo está esperando”, concluiu o camisa 18 atleticano.

Agenda

O elenco do Atlético, que embarcou no início da tarde de ontem para o Paraguai, retornará para Curitiba somente na próxima segunda-feira. Depois do duelo de amanhã, diante do Sportivo Luqueño, às 20h (horário de Brasília), no Estádio Feliciano Cáceres, em Luque, no Paraguai, o grupo do Furacão seguirá viagem direto para a cidade de Campinas. O time atleticano fará duas atividades no interior de São Paulo e seguirá direto para a cidade de Chapecó, onde no domingo enfrenta a Chapecoense, pelo Campeonato Brasileiro. Uma vitória no interior de Santa Catarina pode garantir de vez o Rubro-Negro na Série A do ano que vem faltando cinco rodadas para o final da competição nacional.

Cristóvão pode ser cauteloso

Com a vantagem de jogar pelo empate, o Atlético deverá ter em campo uma formação mais cautelosa para enfrentar o Sportivo Luqueño, amanhã, às 20h, em Luque, no Paraguai. O técnico Cristóvão Borges pode armar o time com três volantes e, assim, tirar um homem de criaç&ati,lde;o para voltar para Curitiba com a vaga na semifinal da Sul-Americana na bagagem.

Se isso realmente acontecer, Bruno Mota pode deixar a equipe para a volta de Hernani. Com isso, o setor de contenção teria, além de Hernani, Otávio e Bruno Pereirinha, que atuaram diante do Fluminense. Esta deverá ser a única mudança que Cristóvão Borges deverá promover na equipe para o duelo decisivo contra o time paraguaio.

Outra opção, mas que manteria a forma do time atuar, seria a entrada do meia Daniel Hernández na vaga de Bruno Mota, que, apesar das oportunidades recebidas desde a chegada de Cristóvão Borges, ainda não conseguiu emplacar com a camisa atleticana. Se for o escolhido, o colombiano formará o quarteto ofensivo juntamente com Marcos Guilherme, Nikão e Walter.
Para este duelo contra o Sportivo Luqueño, a única baixa é o volante Deivid, que já ficou de fora dos últimos dois jogos por conta de dores no joelho e ficou sob tratamento em Curitiba. A delegação embarcou no início da tarde de ontem para o Paraguai e chegou em Assunção à noite. O último treino antes da partida não teve seu local divulgado, mas não será realizado no Estádio Feliciano Cáceres, palco da partida, em Luque.

Eleições pegam fogo

O clima de eleições no Atlético, que tem esquentado os bastidores do clube, promete ficar ainda mais vivo a partir de hoje. Duas chapas de oposição que vão concorrer ao pleito atleticano vão apresentar de maneira oficial suas lideranças e suas propostas em eventos que acontecem nos períodos da tarde e da noite, em Curitiba. As chapas Democracia Atleticana, que terá como candidato o empresário Nadim Andraus e Atlético de Novo, que ainda não definiu quem será seu presidente, mas tem no advogado Henrique Gaede um dos seus líderes, entrarão de cabeça na disputa a partir de agora.

No período da tarde, acontece na Sotil Engenharia a apresentação da chapa Democracia Atleticana, que contará com as presenças do candidato Nadim Andraus e dos seus líderes José Carlos Farinhaki, que foi dirigente do clube na década de 90, além de Judas Tadeu Grassi Mendes. De noite acontece o lançamento oficial da chapa Atlético de Novo. A chapa da situação, que deve ser nomeada novamente como CAP Gigante, ainda não tem seu representante definido.

Lançamento! Veja mais do Atlético na sempre polêmica opinião de Mafuz!

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