JOGO A RODO!

Atlético pode ter espinha dorsal ‘quebrada’ por Diniz

Fernando Diniz destaca que irá avaliar o elenco. Foto: Albari Rosa.

Em um intervalo de 38 dias, o Atlético vai entrar em campo onze vezes. Será uma longa maratona antes da parada nos campeonatos para a realização da Copa do Mundo na Rússia. O Furacão precisará se dividir entre Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana. O primeiro compromisso desta sequência será neste domingo (06), contra o Palmeiras, às 16h na Arena da Baixada, e o último no dia 13 de junho, contra o Botafogo, no Engenhão, ambos pela Série A. Para evitar a queda de rendimento da equipe, que em dez jogos não saiu de campo derrotada nenhuma vez neste ano, o técnico Fernando Diniz vai apostar no rodízio de atletas. Quando questionado se irá poupar algumas peças visando alguns jogos que podem, na visão do clube, ‘valer mais‘, o treinador confirmou a estratégia.

“Provavelmente sim. A gente não sabe como vai ser a reação dos jogadores quando essa maratona começar. Com a rotina de dois jogos por semana, a gente vai avaliar jogo a jogo, mas existe uma tendência de preservamos pelo menos uma parte dos jogadores de uma partida para a outra”, explicou o comandante.

Diniz já fez isso anteriormente com sucesso. Na estreia no Brasileirão, no dia 15 de abril, diante da Chapecoense, a equipe foi a campo sem os zagueiros Thiago Heleno, Paulo André, Lucho González e o meia-atacante Guilherme. A ideia era preservar os atletas para a sequência do time na Copa do Brasil. O jogo contra os catarinenses terminou com uma goleada de 5×1 do Rubro-Negro. Quatro dias depois e desta vez completo, o Atlético eliminou o São Paulo na Copa do Brasil, no Morumbi.

São opções de jogadores reservas que já vem sendo utilizados para serem incorporados ao time no rodízio, os zagueiros Zé Ivaldo e Wanderson, os laterais Jonathan e Renan Lodi, os meias, Raphael Veiga, Camacho e Deivid, e os atacantes Bergson, Ederson e Marcinho. Além disso, Diniz pode deslocar os atletas de função para modificar o elenco. O meia Felipe Gedoz, que também seria uma opção tem o futuro incerto no clube.

Vindo de três empates seguidos (São Paulo 2×2, Grêmio 0x0 e Bahia 0x0), todos com mando de campo adversário, o comandante minimizou a falta de vitórias.

Confira a tabela e a classificação do Brasileirão!

“As partidas que jogamos fora de casa são distintas. Fora de casa, na Copa do Brasil, valia a vaga contra Ceará e São Paulo. Em campeonato de pontos corridos, quando não conseguirmos a vitória, podemos empatar”, explicou o comandante.

Ainda que mexa na ‘espinha dorsal‘ da equipe em algumas partidas, o treinador garante que a postura dos relacionados em campo será a mesma do que o time vem apresentando até o momento.
“O time não vai perder as características”, finalizou.