Sul-Americana

Arena da Baixada recebe o VAR pela primeira vez

Jogo contra o Bahia marca a estreia do VAR na Arena da Baixada. Foto: Albari Rosa.

Depois de confirmar mais uma vitória na Arena da Baixada, por 2×1 em cima do Botafogo, no último sábado (27), o Atlético quer continuar no embalo positivo dentro de casa. Isso porque nesta quarta-feira (31), o compromisso do time dentro do Joaquim Américo é pela Sul-Americana. O Rubro-Negro encara o Bahia, no jogo de volta pelas quartas de final da competição e, mais uma vez, contará com o recurso do árbitro de vídeo, o VAR. O time está com o retrospecto de 12 vitórias consecutivas em seu estádio. No primeiro confronto o Furacão venceu por 1×0.

O técnico Tiago Nunes, que poupou quase todo o time titular no jogo contra o Botafogo, válido pelo Campeonato Brasileiro, deixou claro o peso que o duelo diante da equipe baiana terá.

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“É final de campeonato para a gente. É um jogo muito importante, temos um respeito enorme pelo Bahia e vamos tentar vencer aqui. Nosso intuito principal é sempre vencer, dentro e fora de casa, e vamos muito focados para este compromisso de quarta-feira”, destacou o comandante.

O jogo de ida entre os times aconteceu na quarta-feira passada (24), em Salvador (BA), e foi marcado pelo polêmico uso do árbitro de vídeo, o VAR. Os donos da casa abriram o placar duas vezes, porém os gols foram anulados. Da primeira vez, a tela com o replay do lance foi consultada. Na segunda, não, porém o árbitro Fernando Rapallini ouviu instruções de que havia impedimento no lance e anulou o gol.

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Na partida decisiva desta semana também haverá o uso do recurso. Tiago Nunes explicou que sabia que o VAR poderia influenciar no resultado do confronto.

“Nós, assim como o Bahia, tivemos uma palestra no dia anterior do jogo sobre o VAR. E foi deixado claro para nós que todos os lances de gols são revisados”, disse o treinador, avaliando a situação.

“Para mim, fica muito claro que os lances que aconteceram contra o Bahia, se não tivesse o VAR, dificilmente alguém iria reclamar. Mas com a presença do mecanismo, fica muito claro o pé alto e o impedimento, por milímetros, mas houve”, falou Nunes, que não se opõe ao uso da tecnologia.

“Estamos vendo em todos os jogos e temos que pensar no bem do futebol”, finalizou.

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