Atlético vai tentar o retorno de Adriano

O Atlético deflagrou ontem a operação volta Adriano. Após o vexame na Copa Libertadores e na Copa dos Campeões e o visível enfraquecimento do elenco com a eminente saída de Kléberson, Kléber e Gustavo, o clube resolveu sair da letargia e começar a trabalhar para não cometer mais um fiasco – desta vez no Campeonato Brasileiro. Para tanto, chamou de volta o descobridor de talentos Antônio Carleto Sobrinho, que, ao lado do presidente Mário Celso Petraglia, embarcou para a Europa para concretizar a venda do meia Kléberson e negociar com o Olympique a renovação de contrato do Gabiru.

Na reunião de quarta-feira à noite no CT do Caju, ficou decidido que o clube não poderia ficar parado. Enquanto o maior rival aparecia na mídia anunciando a contratação de Lúcio Flávio, o campeão brasileiro apenas treinava e via os jogadores desanimados e desejando sair para outras equipes. Como os dirigentes também são torcedores e movidos à paixão, o Rubro-Negro resolveu não ficar para trás.

A primeira parada era na França. Mais precisamente em Marselha, onde Petraglia e Carleto foram tentar convencer os franceses a liberarem o Gabiru por mais seis meses. Em Lille, a intenção era encerrar de vez a negociação de Kléber. Saindo de terras francesas, o próximo estágio era na Itália, provavelmente em Roma para fechar o acordo de venda de Kléberson para o Lazio.

Em casa, a primeira medida foi dar uma sacudida no elenco. Ontem os jogadores fizeram uma reunião com o diretor de futebol, Alberto Maculan. Os únicos a falarem a respeito foram os atacantes Alex Mineiro e Dagoberto. Os dois elogiaram a iniciativa da direção mas evitaram entrar em polêmicas.

Ao mesmo tempo que os cartolas cobraram maior empenho e dedicação, a boleirada queria saber dos atrasados e das promessas não cumpridas. No Nordeste, por exemplo, não havia um dirigente presente e os jogadores se sentiram abandonados pelos dirigentes.

Outra medida será o corte de jogadores. Entre os nomes a serem liberados deverão estar os dos zagueiros Wellington Paulo e Rogério Correia, os meias Fabrício e Flávio Luís e o atacante Adauto que já rumou para a República Checa numa negociação efetuada pelo empresário Juan Figer.

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