Atlético quer quebrar seqüência de derrotas em casa

Reencontrar a vitória após 78 dias é a meta do Atlético hoje à noite, em sua estréia na Baixada em 2007. Às 20h30, contra o Rio Branco, o Rubro-Negro tenta interromper a seqüência de nove jogos sem vencer e evitar um recorde negativo em seu estádio.

O último triunfo do Furacão foi no dia 1 de novembro de 2006, 6 a 4 sobre o Vasco, na Arena. Depois disso, foram três derrotas seguidas em casa, contra Corinthians, Grêmio e Pachuca (MEX), igualando sua pior série no estádio desde a inauguração, em 1999.

O time que lutará contra a inédita quarta derrota consecutiva na Baixada é o mesmo que empatou com o J. Malucelli em 3 a 3, no último domingo. ?Nós ficamos satisfeitos com a nossa estréia e vamos manter a equipe, principalmente porque atuamos muito bem. Só não saímos com a vitória porque tivemos um declínio físico esperado por todos, pelo pouco tempo de trabalho que tivemos?, justificou o técnico Ivo Secchi.

Um dos destaques da equipe no domingo, Rogerinho quer repetir a dose e dar muito trabalho à defesa do time de Paranaguá. ?A velocidade é a minha característica.

Tenho que saber usá-la na hora certa para conseguir fazer bons jogos?, avisa.

Meia de origem, o jogador diz que não se importa em continuar improvisado na lateral-direita. ?Eu já tinha jogado assim algumas vezes na equipe júnior, como lateral-direito, e estou tranqüilo.

Eu prefiro jogar de meia, chegando ao ataque, mas onde me colocarem eu jogo?, afirma.

A única dúvida fica no banco de reservas. O atacante Dagoberto deixou o CT do Caju mais cedo ontem, antes do coletivo comandado por Ivo Secchi. ?Ele procurou o departamento médico e foi fazer um exame. Está relacionado para a partida e vamos aguardar os resultados?, explicou o treinador rubro-negro.

CAMPEONATO PARANAENSE 2007
1.ª fase – 2.ª rodada
Súmula
Local: Joaquim Américo
Horário: 20h30
Árbitro: Heber Roberto Lopes (FIFA)
Assistentes: Frederika Jagger e Igor Adriano Carvalho

ATLÉTICO x RIO BRANCO


Atlético

Vinícius; Rogerinho, Alex, Gustavo e Beto; Erandir, Chico, Wellington e Evandro; Rodrigão e Jonatas.
Técnico: Ivo Secchi

Rio Branco
Valter; Leonardo, Allan Rodrigo e Paulo Augusto; Thiersson, Mini, Elvis, Roberto e Cleomir; Jônatas e Lúcio Flávio.
Técnico: Saulo de Freitas

Furacão e Massa Sports em pé de guerra

A disputa entre o Atlético e a Massa Sports continua. Os dois lados responderam a acusações mútuas lançadas na segunda-feira, esquentando ainda mais a briga, que envolve também o atacante Pedro Oldoni.

O Atlético rebateu as declarações de Dagoberto, que acusou Mário Celso Petraglia de tê-lo ofendido após o jogo contra o J. Malucelli. Nota publicada no site oficial do clube diz que foi o jogador quem teria desrespeitado o dirigente.

O Atlético também confirmou ter recebido uma notificação extrajudicial de Dagoberto, que queixa-se da maneira que teria sido tratado por Petraglia.

Bombardeio

A Massa Sport partiu pro ataque. A empresa ameaçou inclusive pedir a rescisão do contrato de Dagoberto, devido às supostas ofensas de Petraglia. Baseados no artigo 483 da CLT, que diz que ?o empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; correr perigo manifesto de mal considerável; praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem?.

Os representantes da Massa também rebateram matéria publicada pelo site oficial do Atlético, relatando detalhes do contrato do atacante Pedro Oldoni com a empresa, que é acusada de lesar o jogador. ?Nós conseguimos, para nosso assessorado à época, sair de um contrato de R$ 350 por mês sem nenhuma participação em futura venda, para um salário de R$ 7 mil com participação em futura venda?, afirma a empresa.

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