O Atlético começou o Brasileirão errando ao demitir o treinador Ney Franco logo após a 2.ª rodada. Continuou se equivocando ao contratar Roberto Fernandes e depois Mário Sérgio. O resultado dessa lambança foi que na 24.ª rodada, o Atlético estava na zona do rebaixamento – 18.ª posição da tabela -, em frangalhos, com o elenco rachado e grande parte dos jogadores machucados e desmotivados.
O Furacão apresentava os sintomas típicos de que não resistiria na Série A. No entanto, após a goleada sofrida para o Goiás e a demissão do técnico Mário Sérgio, Marcos Malucelli assumiu o departamento de futebol do clube e conseguiu o que parecia impossível.
A primeira providência foi atender a torcida e trazer um nome de confiança, com história vencedora no comando do time. Geninho chegou para reparar erros e manter o time na 1.ª divisão. A luta foi árdua, partida a partida, mas na última rodada o Rubro-Negro chegou dependendo apenas de suas próprias forças. E um fato raro aconteceu na Arena.
Pela 1.ª vez no ano, a equipe em seu estádio jogou bem e venceu uma partida decisiva. Com o resultado positivo se manteve na divisão de elite do Brasileirão e, para desespero dos arquirrivais verdes, ainda beliscou uma vaga para a Sul-Americana.
A temporada terminou bem, mas foi de grande angústia para o torcedor. Muitos erros foram cometidos, principalmente na contratação de técnicos e jogadores, o que resultou numa péssima campanha e o perigo eminente de queda à Série B.
No dia seguinte ao término do Brasileirão, o clube passou por uma eleição e pela primeira vez em décadas ocorreu um bate-chapa, demonstrando que há oposição no Atlético e que os últimos maus resultados em campo incomodaram os torcedores.
No pleito uma nova diretoria, apesar de ser do grupo da situação, foi eleita e assumiu o clube com o discurso de que a partir de 2009 o Atlético será competitivo e voltará a ganhar títulos. É tudo o que a torcida atleticana espera.
