Atlético-PR estréia longe do ideal

Se ainda não terá o entrosamento esperado, o técnico Casemiro Mior não quer que falte disposição para os jogadores do Atlético-PR no jogo desta terça-feira contra o Independiente, no estádio Atanasio Girardot, em Medellin, na Colômbia. É a abertura da Copa Libertadores da América de 2005.

O time paranaense é bastante diferente daquele que disputou o título do Campeonato Brasileiro no ano passado – acabou com o vice -e alguns jogadores, como o colombiano Marín, o panamenho Baloy e o atacante brasileiro Maciel, conhecido apenas em Portugal, onde jogava no Porto, devem estrear com a camisa atleticana.

Mesmo com o pouco tempo para treinamentos, Casemiro – também um desconhecido no Brasil, fez carreira no exterior -, acredita que terá em mãos um time com personalidade e competitivo. "No sentido técnico, tático e coletivo o time não está como gostaríamos, mas temos que suprir isso com a motivação garra e superação", afirmou o treinador.

Para Marín, o fato de o Atlético já ter sido campeão brasileiro (em 2001) e ser o atual vice-campeão aumenta a responsabilidade. "Temos que honrar as cores da equipe dentro de campo com muita raça e superação. Isso pode fazer a diferença em uma competição internacional", disse o jogador.

Com as saídas de Marinho, Fabiano, Jadson e Washington, o nome mais conhecido do elenco é o meia Fernandinho, de apenas 20 anos, que continuará improvisado na lateral-direita, como acontecia na temporada passada. Outros que permaneceram no grupo são o zagueiro Marcão, o meia Alan Bahia e o atacante Dênis Marques.

O volante Cocito, que já disputou as duas Libertadores da história do clube, também está de volta, depois de duas temporadas fora e pode atuar como terceiro zagueiro. Mas um dos atletas fundamentais para a boa campanha do Atlético no ano passado, o goleiro Diego, não viajou para a Colômbia em razão de ter tido um acidente doméstico, que lhe custou ferimentos nos dois braços.

Em seu lugar entra Tiago Cardoso.

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