Atlético negocia para jogar Brasileirão na Vila

A Vila Capanema está perto de ser a casa do Atlético na disputa da Série A do Campeonato Brasileiro deste ano. O acordo feito com a diretoria do Paraná Clube, nesta semana, para que o Atletiba de domingo fosse realizado na Vila Olímpica do Boqueirão foi o pontapé inicial da conversa entre as duas diretorias, a fim de viabilizar a utilização do Durival Britto pelo time atleticano no seu retorno à Primeira Divisão. As negociações estão em andamento e o Rubro-Negro pode estar muito perto de indicar o estádio do Tricolor para mandar seus jogos depois da Copa das Confederações, quando a reforma no gramado da Vila Capanema ficará pronta.

Poucos detalhes separam um acordo definitivo entre as diretorias de Atlético e Paraná Clube. As conversas sobre os valores do aluguel da Vila Capanema a serem pagos pelo Rubro-Negro já estariam adiantadas. O entrave momentâneo da negociação estaria na utilização, por parte do Furacão, dos camarotes do estádio paranista. Estes possuem proprietários, e seriam restritos ao uso somente nos dias dos jogos do Tricolor.

Mesmo saindo a parceria, o Atlético não está livre de ter de procurar um estádio para jogar nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro só poderá ser mandante na Vila Capanema a partir de julho, depois da parada que a Série A sofrerá em decorrência da disputa da Copa das Confederações. Do início da Primeira Divisão até este período, o Furacão terá que arranjar outro lugar para enfrentar o Cruzeiro, no dia 29 de maio, e o Flamengo, no dia 1.º de junho.

Antes de reativar as conversas com a diretoria do Tricolor, o Atlético tinha poucas opções dentro da Capital. No começo, falou-se em adequar o Ecoestádio, aumentando a capacidade para 15 mil torcedores. Mesmo assim, os jogos de maior porte, principalmente contra os clubes do eixo Rio-São Paulo, que trazem maior apelo do público, deveriam ser realizados longe de Curitiba. Especulou-se que essas partidas poderiam ser jogadas nos estádios que já estão prontos para sediar a Copa do Mundo do ano que vem ou no do interior do Estado, principalmente Cascavel, Maringá e Londrina.