Gigante do Itiberê

Atlético joga em Paranaguá visando a Copa do Brasil

O confronto Rio Branco x Atlético hoje, no Gigante do Itiberê, em Paranaguá, não tem mais influência alguma no Paranaense, principalmente para a equipe rubro-negra.

Mas os jogadores precisam encontrar motivação para entrar em campo no jogo que antecede outro confronto importante para o clube: com o Vasco, nas quartas de final da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira.

E tirar o Vasco da cabeça antes de fazer o último jogo pelo Estadual não é nada fácil; mesmo com a relevância de um bom resultado sobre o Rio Branco, principalmente para aqueles que terão nova chance de mostrar que tem espaço no time de Adilson.

Mas pela importância da Copa do Brasil, competição que pode salvar o primeiro semestre do Furacão, a partida com o Vasco é o grande alvo do elenco. “Será como uma preparação, não desmerecendo o Rio Branco, porque não será nada fácil, são jogadores jovens. Mas, de fato, estamos pensando no Vasco que é a competição que precisamos passar de fase e chegar numa semifinal, que o Atlético nunca chegou. Não podemos fugir do objetivo principal que é o Vasco”, disse Lucas, que deve ser o principal atacante do time hoje.

O zagueiro Bruno Costa também treinou entre os titulares e deve jogar pela ala esquerda, em substituição a Paulinho, que ganha uma folga. Ainda tentando se firmar, Bruno também não consegue esquecer o confronto da próxima semana.

“Estaria mentindo se dissesse que não [pensamos no Vasco]. A gente pensa sim, é um jogo que vale vaga nas semifinais, mas vamos pensar primeiro no Rio Branco, fazer o nosso papel e terminar com uma vitória o campeonato”, frisou Bruno.

E com o Vasco sendo o maior objetivo dos próximos dias e tendo de fazer com o Rio Branco uma partida que já não tem mais influência alguma na competição, os jogadores precisam buscar outras motivações como uma nova chance no time, oportunidade de sair do jejum de gols, caso do atacante Lucas.

Mas para Adilson Batista, nada disso é necessário. Para ele, jogador que veste a camisa do Atlético tem que ter motivação só pelo fato de estar em um grande clube, independente de que peso terá o jogo. E o treinador nem gosta de ser motivador.

“Não sou motivador, meu negócio é ali no campo. Motivação tem que ter só pelo fato de estar no Atlético com a estrutura que tem, com pagamento em dia, com a torcida que nós temos. Se não motivar, aí tem que ir na vara de marmelo mesmo”, brincou Adilson.