Atlético é pressionado para definir construtora

O tempo para o Atlético se definir sobre as obras de adequação da Arena da Baixada para a Copa do Mundo de 2014 está se esgotando. O prazo acaba no final do mês.

O próprio governador Beto Richa pediu ao clube que agilize o processo para acabar com o impasse sobre o estádio, já cobrando atitudes emergenciais. A pressa é por que o Rubro-Negro já atrasou em, pelo menos, seis meses o cronograma das obras.

Inicialmente, a promessa da diretoria era de que a construtora seria apresentada no começo deste ano. O processo licitatório que deveria ser lançado em dezembro, ficou para trás, virou carta convite e só começou a entrar em ação em abril.

Agora, praticamente com a corda no pescoço, o Atlético deve mesmo assinar com a OAS Engenharia. O processo está bem adiantado, restando definir de quer forma se dará a parceria.

A maior preocupação do Atlético é evitar que o clube seja muito onerado, por conta das obras que custarão em torno de R$ 220 milhões. O Atlético se propõe cutear apenas R$ 45 milhões do empreendimento.

“Tivemos uma proposta da Andrade Gutierrez, mas o clube ficaria 20 anos comprometido. A primeira proposta com a OAS era a exploração da Areninha e eles terminariam o estádio, porém foi descartada esta possibilidade. Agora tem um segundo plano que está em discussão para o término do estádio”, disse o primeiro vice-presidente Alexandre Cury.

O dirigente, que também e deputado estadual, tem acompanhado de perto as negociações para a finalização da obra e já surge como um dos prováveis nomes para as próximas eleições do Atlético, no final do ano, quando será escolhido o sucessor de Marcos Malucelli.

Mas o deputado, por enquanto, se coloca fora da disputa e só quer discutir melhor o assunto a partir de julho. Antes, segundo ele, o clube precisa resolver outras questões emergenciais e pontuais.

“Vamos discutir isso mais para frente. Agora temos outras situações para resolver, que são mais imediatas, como a solução para a Copa [do Mundo]. Mas eu fiquei honrado em ser lembrado. Já conversaram comigo, mas hoje não seria possível. O Atlético precisa de dedicação integral e eu tenho um cargo público que me impediria”, explicou Cury, que é neto Aníbal Curi, ex-presidente do Furacão.