A torcida rubro-negra espera ansiosamente pela conclusão da Arena da Baixada. Mas o Atlético mostrou que irá muito além disso. Mais do que uma simples finalização, o clube apresentou ao público o projeto da nova Arena, casa do Furacão e, provavelmente, da Copa do Mundo de 2014 em Curitiba.
Além da conclusão do Joaquim Américo, que será ampliado para receber 41.375 pessoas, o Atlético projetou também uma total reformulação da parte já construída. Acessos, vestiários, lanchonetes, cabines de imprensa e a própria fachada do estádio foram repensados e ganharão novas formas e localizações.
Os planos rubro-negros foram mostrados na manhã de ontem, para conselheiros, diretores, convidados e imprensa. O cenário foi o CT do Caju, que também passou por uma ampla reforma, concluída recentemente e apresentada oficialmente neste sábado.
Porém, a torcida vai continuar na expectativa. A diretoria atleticana não apresentou nenhum cronograma para a conclusão da Arena e não tem uma previsão de quando começarão as obras. Segundo o presidente João Augusto Fleury da Rocha, o clube vai aguardar a oficialização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil para divulgar as datas. ?Por enquanto, eu só espero que as obras sejam concluídas 18 meses após o seu início?, diz Fleury.
Estrutura
Além de ampliar em cerca de 15 mil lugares a capacidade atual da Arena, a nova estrutura que será construída no terreno antes ocupado pelo colégio Expoente irá levar uma série de melhorias ao estádio. Entre elas, um novo centro comercial e um grande estacionamento, com vagas para 1.908 veículos. A ?nova reta? abrigará também as novas instalações de imprensa e vestiários.
Tudo foi planejado para atender completamente às normas da Fifa. Inclusive uma medida que promete causar muita polêmica: o fim do fosso e a eliminação de qualquer barreira física entre o campo de jogo e as arquibancadas.
A parte já existente passará também por outras mudanças. As lanchonetes que ficam nos corredores do estádio passaram todas para novos espaços que serão construídos junto às curvas do estádio. Com isso, o Atlético pretende ampliar a área de circulação interna, diminuindo significativamente o tempo de evacuação, em situação normal ou de emergência.
A intenção dos dirigentes atleticanos é que a parte nova do estádio fique totalmente integrada com o que já está de pé. ?Ficará tudo como se fosse um único projeto, construído de uma só vez. Antes falávamos de uma segunda fase. A partir de agora, o projeto não é de conclusão, mas sim de uma nova Arena?, conclui Fleury.