Análise tática

Athletico x River Plate promete ser um confronto intenso entre ataques e defesas

Jonathan terá trabalho com o ataque do River Plate e deve ajudar mais na marcação. Foto: Hedeson Alves

O duelo entre Athletico e River Plate, que acontece nesta quarta-feira (22), às 21h30, na Arena da Baixada, pela ida da Recopa Sul-Americana, promete ser de estudo e paciência dos dois lados. Mesmo com o jogo sendo em Curitiba, os argentinos não devem jogar retrancados e possivelmente o técnico Marcelo Gallardo não fuja das suas características, montando um time ofensivo.

Mesmo sem seu principal armador, o colombiano Quinteros, lesionado, a tendência é que o River jogue no 4-4-2, com apenas um volante – Enzo Perez – e Ignacio Fernandez, Palacios e De La Cruz formando um trio ofensivo, com Matías Suárez e Lucas Pratto mais à frente.

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Uma situação muito semelhante à que o Boca Juniors veio para o confronto na Libertadores e o Furacão não só anulou bem, como passou por cima e venceu por 3×0. Ou seja, o Rubro-Negro vai a campo já vacinado.

Tanto que o técnico Tiago Nunes não mudará o padrão atleticano. Seguirá no 4-3-3, com três volantes no meio – Wellington, Bruno Guimarães e Lucho González – com o primeiro ajudando na marcação e os outros dois com liberdade para atacar, aproveitando o espaço que terá quando tiver a posse de bola.

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A grande diferença entre Boca e River está na velocidade. O Millonario quando tem o contra-ataque a seu favor troca passes rapidamente, o que pode ser uma arma pelo lado direito defensivo do Athletico, que terá Jonathan e Paulo André. Por isso, a tendência é que Wellington pouco suba, justamente para fechar os espaços ali atrás, até para dar mais liberdade no lado esquerdo, com Renan Lodi e Rony, que vem sendo o ponto forte da equipe até aqui.

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Ou seja, durante boa parte do tempo, a partida será um ataque x defesa. Quem tiver a bola vai pra cima, enquanto o adversário fechará os espaços na tentativa de desarmar e ir para o contra-ataque. Pelo lado argentino, caberá a Palacios e Suárez achar estes espaços, enquanto o Furacão tem como sua grande arma Bruno Guimarães para quebrar a marcação.

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