Cobrança

Jogadores do Athletico se cobram após derrota e não gostam de elenco desmanchado

Nikão reclamou do desmanche do Athletico para 2020. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Tribuna do Paraná

Os jogadores do Athletico deixaram o Mané Garrincha rapidamente após a derrota para o Flamengo por 3×0, na Supercopa do Brasil. Chateados, alguns atletas pararam para dar explicações.

O volante Erick revelou que houve uma cobrança entre o próprio grupo no vestiário após a derrota. Ele também comentou a responsabilidade de substituir Bruno Guimarães.

“Sabíamos que os primeiros 15, 20 minutos seriam cruciais para a partida e nós entramos completamente desligados. Nossa postura foi muito diferente do que vínhamos treinando. Sair perdendo por 2×0 é muito difícil reverter depois. A pressão não se dá apenas por eu estar no lugar do Bruno. Respeito o legado dele, mas a responsabilidade é de defender o Athletico. Estou buscando fazer o meu melhor”, disse ele.

Já Nikão mostrou insatisfação ao ser questionado sobre o desmanche do elenco. O meia-atacante disse que a pergunta deveria ser realizada a um dirigente. Porém, o diretor de futebol, Paulo André, deixou o estádio sem dar entrevistas.

“Jogamos dentro da nossas possibilidades, dentro daquilo que almejávamos, mas infelizmente isso não aconteceu. Agora temos um ano todo pela frente, não é hora de achar culpados, e temos que nos preparar novamente”, destacou o camisa 11 atleticano.

Erick revelou que elenco se cobrou no vestiário após a derrota. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Tribuna do Paraná

Por fim, o capitão Wellington disse que as cobranças precisam ser com respeito e analisou o futuro do time, principalmente para a disputa da Libertadores.

“Mudamos um pouco o jeito de jogar. Mas não adianta ficar lamentando muito. Ano passado foi muito bom porque assimilamos aquilo que o treinador queria muito rápido e agora temos que assimilar também para começar a vencer”, ressaltou ele.

A estreia será dia 3 de março, contra o Peñarol, do Uruguai, na Arena. Completam o grupo Colo-Colo, do Chile, e Jorge Wilstermann, da Bolívia. Para o volante, o Furacão não pode levar em consideração esse jogo para o restante do ano.

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