A história de Aryon Cornelsen é facilmente preenchida pelo Coritiba, time que carrega consigo desde os tempos de menino. Tempos em que ia assistir aos jogos do tio, Kaiser, goleiro do Alviverde, com os irmãos. Aos 11 anos, Aryon ingressou no Coritiba, assim como seu irmão Sizico, lateral e médico do clube, falecido há três anos.
Cornelsen defendeu as cores do Coritiba na posição de centro-médio, sendo também capitão do time e atuando pela Federação Paranaense de Futebol. Depois de deixar a carreira de jogador profissional, Aryon foi vice-presidente e, posteriormente, assumiu a presidência do clube, função que o eternizaria.
A casa do Alto da Glória, o Estádio Couto Pereira, foi idealizado por Aryon Cornelsen, que observava as necessidades de ampliações e reformas do Estádio Belfort Duart. “Eu levantei tudo aquilo com suor e sacrifício”, relembra. A renda necessária para a reconstrução do estádio foi obtida através do Carnê Cornselsen, utilizando os números da loteria federal. “Tudo que está aí, fui eu que levantei com o carnê que vendia”, orgulha-se Aryon Cornelsen.
Seu nome é intimamente ligado às conquistas que obteve presidindo o clube como o bicampeonato paranaense (1959 e 1960), o Torneio Início (1957) e bicampeonato do Campeonato Zona Sul (1959 e 1960). “Onde quer que eu vá sou identificado como o grande Coxa”, orgulha-se o eterno presidente e arremata “o que eu fiz, ninguém fez”.
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Projeto realizado em parceria com alunos da Faculdades Eseei.