Arquitetos e acadêmicos discutem projetos pra Curitiba sediar Mundial de 2014

Novas idéias para deixar Curitiba pronta para a Copa do Mundo de 2014 começaram a surgir ontem. Arquitetos, urbanistas e estudantes universitários estão reunidos para discutir e apresentar propostas para que a cidade garanta seu lugar como uma das sedes e aproveite ao máximo a oportunidade de receber o Mundial de futebol.

O workshop Curitiba Copa 2014 é organizado pela Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea), em conjunto com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Positivo. Hoje, os trabalhos continuam pela manhã e à tarde, no campus Curitiba da PUC.

A vinda da Copa é vista como uma chance e tanto para melhorar a infra-estrutura da cidade. “Com a iniciativa pública e privada voltadas para o evento, podemos modernizar o sistema de transporte, integrar com serviços públicos e privados, com estações intermodais, que permitem troca de metrô para ônibus, além de áreas de estacionamento, melhoria dos parques… Depois da Copa, a população se beneficiará de tudo isso”, diz Gustavo Pinto, presidente da Asbea.

Alguns desses projetos podem começar a ganhar forma nos dois dias de workshop. “Faremos um trabalho com quatro grupos, desenvolvendo algumas idéias que apresentaremos aos órgãos públicos e à sociedade. Não só como formas estanques, efetivamente concretas, mas também como forma de instigar a sociedade para que ela se mobilize, para que a cidade seja uma das sedes”, afirma Gustavo.

Vantagem

A escolha das dez ou doze cidades que abrigarão os jogos da Copa de 2014 deve acontecer até março de 2009. Curitiba concorre com outras 17 capitais, sendo que cinco já estão asseguradas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília.

Para Pinto, a cidade leva vantagem sobre as concorrentes. “É bem planejada, tem bastante espaço físico para grandes obras e já teve projetos que facilitam a implantação desses sistemas que serão necessários. Conseguiremos ter melhoras urbanas significativas com menos recursos”, conclui.