Arena da Baixada espera mais dinheiro do BNDES

Até o final deste mês, mais uma parcela do financiamento realizado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá chegar aos cofres da CAP S/A, a fim de viabilizar as obras da Arena da Baixada. Porém, isso só vai acontecer se o Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) não apontar novas irregularidades no relatório que vai divulgar nos próximos dias, e que envolve, sobretudo, o valor correto do custo da reforma do Joaquim Américo.

Ontem, o jornal Folha de S. Paulo divulgou que o estádio é o que preocupa a Fifa, exatamente por não transparência na operação financeira que envolve a reforma. No entanto, o secretário municipal da Copa, Reginaldo Cordeiro, afirmou que todas as dúvidas com a entidade máxima do futebol mundial foram esclarecidas na visita feita pela comitiva no mês passado. “Na visita da comitiva da Fifa e dos membros do Comitê Organizador Local, no mês passado, tudo foi esclarecido, principalmente em relação à diferença no valor do custo final da obra. Uma parte do potencial construtivo foi colocado à venda para justificar o empréstimo feito junto ao BNDES. Estamos tranquilos”, garantiu.

O secretário municipal do Mundial disse ainda que a CAP S/A já enviou ao TCE-PR um relatório explicando o aumento no valor das obras de R$ 184,6 milhões para R$ 265 milhões. “Em termos regionais, está faltando somente o Tribunal de Contas divulgar um novo relatório e liberar o restante das parcelas do financiamento junto ao BNDES. Isso deve acontecer nas próximas semanas”, explicou.

Segundo recente parcial divulgada pela CAP S/A, no início deste mês, a execução das obras da Arena da Baixada chegou a 75%. Mesmo assim, o Joaquim Américo é o palco mais atrasado dentre os estádios que ainda não ficaram prontos para receber a Copa do Mundo de 2014. O clube agora aguarda ansiosamente o aval do TCE-PR para receber nova remessa de dinheiro e poder entregar a Arena dentro do prazo estabelecido pela Fifa: 31 de dezembro.