Após empurrões, CBF proíbe segurança em campo

A ação truculenta de um dos seguranças do Atlético contra o radialista Remy Tissot, da RB2, que no intervalo da partida de anteontem foi empurrado quando entrevistava o atacante Éderson, será cobrada da Federação Paranaense de Futebol (FPF) e pela Associação dos Cronistas Esportivas do Paraná (Acep). As duas entidades vão discutir a atuação irregular dos seguranças do clube nas partidas do Furacão pelo Campeonato Brasileiro e pela Copa do Brasil.

O presidente da Acep, Isaías Bessa, e o presidente da FPF, Hélio Cury, se reúnem hoje à tarde para analisar o que ocorreu no jogo, que, segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é irregular. Consta no item 6, do artigo 6.º do Regulamento Geral das Competições da CBF, que cabe às federações estaduais “providenciar para que o policiamento do campo seja feito exclusivamente por policiais fardados, sendo expressamente proibida a presença de seguranças particulares de clubes ou de terceiros no campo de jogo e seu entorno”.

A Acep vai reunir todas as provas, sendo elas em forma de áudio ou imagem, para entregar à FPF, e deve mandar também uma notificação para a CBF.