Alvo de críticas, diretor de futebol deixa o Liverpool

O Liverpool anunciou nesta quinta-feira a saída do diretor de futebol Damien Comolli, que vinha sendo criticado em razão das suas ações no mercado de transferências desde que chegou ao clube inglês, há 16 meses. O time gastou 115 milhões de libras em contratações desde que Comolli trocou o Saint-Étienne, da França, pelo Liverpool, em novembro de 2010, mas contratações caras, como Andy Carroll, Jordan Henderson e Stewart Downing, não surtiram o efeito esperado.

Comolli disse que estava voltando para a França “por razões familiares”, com o clube declarando que tinha chegado à decisão em consenso mútuo. Kenny Dalglish, que voltou ao Liverpool para uma segunda passagem como treinador em janeiro de 2011, defendeu o dirigente e declarou que as contratações feitas foram pedidas por ele.

“Ele foi muito útil em todos os alvos de transferência que tivemos”, disse Dalglish. “Todo mundo que chegou ao clube desde Damien foi minha escolha. Quando eu fazia a escolha do que eu queria, Damien foi e fez um fantástico trabalho em trazê-los”.

O Liverpool, um dos clubes mais vitoriosos da Inglaterra com 18 títulos nacionais, está em um decepcionante oitavo lugar no Campeonato Inglês. No sábado, a equipe vai enfrentar o rival Everton na semifinais da Copa da Inglaterra.

Contratado pelos proprietários norte-americanos do Liverpool, Comolli participou da aquisição de Carroll por 35 milhões de libras – um valor recorde no clube – em janeiro de 2011. Desde então, o atacante marcou apenas nove gols pelo clube. Henderson e Downing, que teriam custado 20 milhões de libras cada, ainda não conseguiram se firmar entre os titulares.

“O clube precisa seguir em frente”, disse Tom Werner, presidente do Liverpool. “É importante que todos se juntem a nós no apoio ao técnico Kenny, e o time e se concentre em um forte final de temporada”.

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