Alonso vence e embala para o título

De ponta a ponta, o espanhol Fernando Alonso, da Renault, conseguiu a quinta vitória na temporada 2005 e ampliou sua vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. A equipe francesa não vencia em casa desde 1983, quando Alain Prost ganhou a corrida com o seu RE 40 turbo.

O finlandês Kimi Raikkonen, da McLaren, largou na 13.ª posição, fez uma corrida de recuperação e cruzou a linha de chegada na segunda posição, à frente do alemão Michael Schumacher, da Ferrari.

Completaram a zona de pontuação Jenson Button (BAR), em quarto; Jarno Trulli (Toyota), em quinto; Giancarlo Fisichella (Renault), em sexto; Ralf Schumacher (Toyota), em sétimo; e Jacques Villeneuve (Sauber), em oitavo. O brasileiro Rubens Barrichello, da Ferrari, foi o nono colocado e Felipe Massa, da Sauber, abandonou na 30.ª volta com problemas hidráulicos.

Com o resultado, Alonso chegou aos 69 pontos e abriu mais dois pontos para Raikkonen, que manteve a segunda posição no Mundial de Pilotos, agora com 45 pontos, cinco a mais do que o heptacampeão mundial Michael Schumacher. Antes do início da corrida, a vantagem de Alonso na liderança era de 22 pontos.

Desapontado

O GP da França até começou bem para Rubinho, que passou do quinto para o quarto lugar logo na largada. Mas este foi o único momento positivo do domingo para o piloto da Ferrari. Ele não conseguiu ganhar mais posições e, depois do primeiro pit stop, foi caindo até acabar em nono lugar e sair desapontado.

"O (Jarno) Trulli estava muito lento, não consegui passar ele ali no começo. O Michael (Schumacher) teve a sorte de passar por ele no primeiro pit stop e a corrida

foi para a frente para ele e

para mim foi para trás", disse.

O brasileiro não soou animado nem ao pensar nos próximos GPs. "A gente está ainda em condição de falar em ganhar. É olhar para a frente", resumiu, lembrando ainda os problemas com o freio.

"Foi uma corrida terrível para mim. Depois de quatro ou cinco voltas, eu comecei a ter problemas com os freios, o que deixou o carro difícil de dirigir. Os problemas com os freios foram ficando cada vez piores, o que me impediu de alcançar um único ponto. Estou muito decepcionado", explicou.

A próxima corrida será o GP da Inglaterra, no tradicional circuito de Silverstone, no dia 10 de julho.

Voltar ao topo