Alemães pedem que Mosley reveja permanência na FIA

A Adac, entidade que comanda o automobilismo alemão, enviou nesta sexta-feira (04) uma carta ao presidente da FIA, Max Mosley, pedindo que ele "reconsidere com muito cuidado" sua permanência à frente da Federação Internacional de Automobilismo.

Mosley foi flagrado com cinco mulheres no que a imprensa britânica chamou de "orgia sadomasoquista nazista". Vídeo e fotos do inglês foram publicados no domingo pelo tablóide News of the World e ganham as páginas de todo o mundo durante a semana.

"Em carta ao presidente da FIA, Max Mosley, a Adac distanciou-se dos fatos envolvendo a vida pessoal do dirigente. Para a Adac, o cargo de presidente da FIA, que representa mais de 100 milhões de motoristas ao redor do mundo, não pode ficar sujeito à sobrecarga de um episódio desses. Sendo assim, pedimos que o presidente ‘reconsidere com muito cuidado’ seu trabalho à frente da organização", disse a entidade alemã, em nota oficial.

Na quinta-feira (03), BMW e Mercedes-Benz, duas montadoras alemãs envolvidas com a Fórmula 1, publicaram nota conjunta de repúdio ao comportamento "vergonhoso" de Mosley. O dirigente rebateu dizendo estar chateado por não ter sido procurado pelos diretores das marcas para conversar, e emendou afirmando que, pela participação que tiveram na Segunda Guerra Mundial, não estranha que as duas montadoras tenham se apressado em criticar seu suposto comportamento nazista.

Ainda na quinta-feira, Mosley pediu que a diretoria da FIA marque uma reunião de caráter extraordinário para os próximos dias, com a cúpula da entidade. Espera-se que, além de mais um pedido de desculpas, o presidente comente o caso.

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