Os 50 dias transcorridos desde o início da temporada de 2008 foram difíceis para Aguri Suzuki. O chefe da Super Aguri passou grande parte deste tempo voando de cidade em cidade atrás de um mecenas que o ajudasse.
?Estou exausto?, afirmou o ex-piloto em Tóquio. ?Preciso de uma folga. A F1 é, mesmo, um clube de piranhas [referência ao livro escrito por Timothy Collings, The Piranha Club, que trata dos bastidores da categoria], e eu não quero mais colocar a mão nisso.?
Segundo Suzuki, o acordo com o grupo alemão Weigl, anunciado na última semana, não teve tempo hábil de ser fechado para garantir a continuidade da equipe no mundial. ?Não conseguimos completar o negócio quando devíamos. O Magma Group nos abandonou de repente, sem qualquer explicação, e desde então eu tive de voar atrás de uma solução, mas sem sucesso?, explicou. Aguri não poupou críticas ao comportamento de Nick Fry, diretor da Honda na F1. O dirigente deixou claro ser contra o acordo com o consórcio alemão.