Ação popular tenta salvar a Ponte Preta

A Ponte Preta espera adiar o julgamento do dia 29 de abril no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), no Rio, quando poderá perder mais três pontos conquistados na vitória sobre o Juventude, por 1 a 0, pelo campeonato brasileiro. A nova arma é um recurso na Justiça Comum, através de ação popular, impetrado pelo deputado estadual Tiãozinho (Partido dos Trabalhadores).

O legislador acha que “a ação popular tem como objetivo defender o direito do torcedor que está sendo lesado pelos tropeços da CBF”. Na sua opinião, a Ponte não foi notificada sobre o julgamento de Roberto, acontecido a revelia em dezembro, motivo pelo qual nem solicitou a sua transformação em multa. O jogador tinha sido suspenso por dois jogos devido uma expulsão ainda no brasileiro do ano passado. No caso, teria que ter cumprido a punição, justamente, diante do Inter e depois Juventude.

Ex-vereador em Campinas, Tiãozinho sempre se identificou com a Ponte Preta e foi um dos poucos que recebeu apoio do clube na sua campanha vitoriosa para a Assembléia Legislativa. Ele é autor de um projeto de lei polêmico que reserva 30% das vagas nas universidades estaduais para os negros. No momento, a Ponte soma cinco pontos e se for penalizada com a perde de mais três pontos ficaria apenas com dois pontos na tabela de classificação. O time já perdeu o ponto do empate por 1 a 1 com o Inter, em Porto Alegre, em decisão unânime: 4 a 0.

Mais tempo

A paciência é o melhor remédio para o jovem time da Ponte Preta. Esta é a opinião do técnico Abel Braga que considerou a “inexperiência e imaturidade dos jogadores” como a grande responsável pelo empate por 4 a 4 contra o Paysandu, mesmo depois do time ter o placar nas mãos ao vencer por 4 a 2. O elenco volta aos treinos hoje, de olho no jogo contra o Figueirense, domingo, em Florianópolis. O volante Roberto e o lateral-esquerdo Alan, com terceiro cartão amarelo, são desfalques.

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