Eleição 2020

Vai ter emprego em Curitiba a partir de 2021? Candidatos falam da economia pós pandemia

Carteira de Trabalho. Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo / Arquivo

A economia mundial sofreu impactos negativos em 2020 por causa da crise da pandemia de coronavírus (covid-19). Em Curitiba não foi diferente. A necessidade da administração pública em impor uma quarentena com restrições especificas para o comércio e para o setor de serviços, com o objetivo de conter o contágio da nova doença, provocou cicatrizes graves em diversas áreas.

Vimos lojas fechando as portas em definitivo, shoppings demitindo funcionários, academias e centros esportivos com dificuldades financeiras, escolas infantis fechando, negociações difíceis de aluguéis de pontos comerciais e muitas famílias tendo que aprender a diversificar seus negócios para poder sobreviver com o mínimo de dignidade.

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Diante desse cenário, e pensando no desafio da retomada da capital em 2021, a Tribuna do Paraná foi ouvir o que pensam sobre o tema os candidatos a prefeito nestas eleições 2020. Quem assumir o cargo estará preparado para administrar a crise econômica? Teremos empregos em Curitiba no ano que vem?

Rafael Greca (DEM) – R$ 500 milhões pro combate à crise

O prefeito e candidato a reeleição Rafael Greca explicou que já lançou medidas este ano para auxiliar atividades produtivas, favorecer a manutenção de empregos e reforçar o auxílio à população socialmente mais vulnerável. No plano enviado à Tribuna, entre as mais de 20 medidas citadas por ele para a economia, Greca menciona a ativação de dois fundos garantidores que injetariam milhões de Reais na economia. O Fundo de Consolidação, que asseguraria R$ 500 milhões para combate à pandemia e manutenção dos projetos da cidade, e a criação do Fundo de Aval Garantidor de R$ 10 milhões, que concederia garantias a empréstimos para empresários que poderiam chegar a R$ 100 milhões.

Ainda falando para empresários, Greca informa que prorrogou o vencimento do pagamento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) pelo Simples Nacional para micros e pequenas empresas e para os microemprendedores individuais (MEIs). Ele também disse que reduziu em 50% o aluguel de todos os permissionários de shoppings populares do período em que não houve funcionamento, suspendeu prazos dos atos processuais no âmbito da Secretaria Municipal de Finanças, ampliou de 242 para 545 no número de atividades incluídas na lei de Liberdade Econômica, com dispensa da exigência do Alvará de Licença para Localização, entre outras medidas nos licenciamentos municipais.

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Pensando no giro de capital no mercado consumidor de Curitiba, Greca também explicou que a prefeitura pagou de um total de R$ 10 milhões em licenças prêmio para servidores municipais que se aposentaram sem usufruir o benefício. E promoveu auxílio para locatários e concessionários da Urbs que atuam nos espaços públicos como os quiosques das ruas de cidadania e da Rodoferroviária e lanchonetes dos parques.

Ainda segundo Rafael Greca, o programa Nota Curitibana que foi retomado deve distribuir R$ 2,6 milhões até o final deste ano, no formato de devolução de parte dos impostos pagos pelos cidadãos ou abatimento no IPTU. 

Goura (PDT)Economia descentralizada e favorecendo os bairros

O candidato Goura diz que vai pensar na economia de forma decentralizada, fortalecendo a economia dos bairros, o comércio local, estimulando as pessoas a comprarem perto de suas casas. “Vamos também direcionar as compras públicas da cidade para fortalecer os pequenos e microempreendedores e empresários de Curitiba”, explica Goura.

Além disso, segundo o candidato, ele pretende fortalecer a integração da capital com a região metropolitana. “Para uma economia limpa, sustentável, de autovalor agregado e que promova inclusão e renda. Vamos aumentar a oferta da economia criativa, da economia cultural em Curitiba e, também, pensar em negócios que fortaleçam o turismo”, explicou.

Francischini (PSL) – Retomada imediata de 50 mil empregos

A prioridade do candidato Fernando Francischini é com a geração de emprego na capital. “A partir de 1.º de janeiro eu, como prefeito de Curitiba, vou liderar a retomada imediata de 50 mil empregos”, promete o candidato, que critica a atual gestão da prefeitura. “A prefeitura não fez nada por estas pessoas que perderam o emprego, assim como não fez com os micro e pequenos empresários que faliram. Ao invés de ajudar estas pessoas, o atual prefeito preferiu dar R$ 120 milhões para os donos dos ônibus”, apontou.

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Francischini disse que vai fazer um programa de refinanciamento para limpar o nome das pessoas e empresas que não conseguiram pagar as contas. Com crédito, segundo ele, será possível investir e gerar emprego. O candidato também prometeu criar o Cartão Emergencial que só poderá ser gasto no comércio do bairro. “Em contrapartida, este comerciante de bairro terá que manter e gerar empregos”, explica.

O candidato também diz que oferecerá linha de crédito para empreendedores e dará atenção no microcrédito para as mulheres. “Vou ainda retomar o Linhão do Emprego e requalificar os trabalhadores”, finalizou.

Paulo Opszuka (PT) – Desenvolvimento local contra desemprego

O candidato Paulo Opuszka diz saber que a solução definitiva para a crise econômica que atinge as administrações municipal, estadual e federal, não deve sair do município. Porém, ele diz que o município pode promover o desenvolvimento local e isso contribui para solucionar problemas como desemprego, falta de renda, fome e o aumento da desigualdade.

“Entre nossas propostas está o programa Empreende Curitiba, que vai oferecer linhas de crédito de fácil acesso a MEIs, micro e pequenas empresas. Propomos a criação de uma cooperativa municipal de microcrédito porque acreditamos que isso fomentará empreendimentos e auxiliará na geração de empregos e de renda”, disse Opuszkas.

Ele também explicou que é parte do plano de governo recriar a Secretaria Municipal do Trabalho e Renda, que será a responsável pela condução dos programas e políticas na área. Entre as propostas está a implantação de um serviço de entregas que beneficiará os trabalhadores. “A ideia é que por meio de um aplicativo ofertado pela prefeitura essas pessoas gerenciem seus recebimentos sem ter de dar um percentual elevado para empresas internacionais. Com propostas como essas podemos dizer que, sim, vamos ter a geração de empregos”, explicou o candidato, destacando que, em um primeiro momento, terá como foco o desenvolvimento local, respeitando as particularidades das diferentes regiões da cidade para gerar postos de trabalho.

João Arruda (MDB) – Linhas de crédito são as portas para a retomada

João Arruda afirmou que a retomada passa por criar linhas de crédito nos moldes do Simples Nacional, cuja lei o próprio candidato relatou no Congresso Nacional, que, segundo ele, abriu a possibilidade de empréstimos com juros mais baixos e com menos burocracia. “A prefeitura pode ser parceira de um banco comunitário, criar uma cooperativa para apoiar quem quer empreender na nossa cidade, assim como é preciso criar uma política de desburocratização das pequenas empresas para que rapidamente elas possam funcionar”, disse.

Ainda na temática de retomada econômica, João Arruda defendeu um plano de geração de empregos e anunciou a criação da Universidade do Trabalhador. “Eu vou criar a Universidade do Trabalhador, para capacitar os trabalhadores e direcioná-los nessa grande parceria com o setor produtivo, para que eles possam ser encaminhados. Para o empresário interessa muito pois é mão-de-obra qualificada e rápida”, completou.

Carol Arns (Podemos) – Incentivos e soluções para alvarás sem custo

Candidata pelo Podemos, Carol Anrs disse que Curitiba tem uma estrutura econômica diversificada e equilibrada. Além de definir incentivos fiscais para setores afetados pela pandemia no curto prazo, a candidata apresentará soluções que agilizem o fornecimento de alvarás a custo zero ao longo do ano de 2021. Ela também prometeu desenvolver programas de incentivo para as micro e pequenas empresas e indústrias de pequeno porte.

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Na linha da capacitação profissional, Carol Arns explicou que fortalecerá a rede de ensino e pesquisa em ciência e tecnologia e o desenvolvimento de startups. Ela também disse que organizará uma política de incentivo em atividades voltadas à economia circular, que crie uma dinâmica integradora no município voltada a atividades que promovam a reciclagem, reuso e reaproveitamento. “A missão da prefeitura será proporcionar um bom ambiente de negócios entre os setores público e privado, com o equilíbrio financeiro do município, mesmo diante das restrições orçamentárias e da crescente demanda por serviços públicos”, prometeu a candidata.

Christiane Yared (PL) – Foco nos geradores de empregos e repactuação tributária

A candidata Christiane Yared disse que 2021 será um ano de austeridade e por isso será preciso enxugar a máquina pública. Ela prometeu focar sua administração para estar ao lado dos micros, pequenos e médios empreendedores. “Que se viram, em muitos casos, sem subsídios durante a pandemia do coronavírus. Essa política é essencial, pois são eles que geram a maioria dos empregos na cidade”, disse.

Na questão econômica, segundo a Christiane Yared, é preciso começar a fazer uma “justa repactuação tributária no âmbito municipal, e, principalmente, ampliar as políticas e facilitações de fomento e de linhas de crédito”. Os motivos para isso, segundo a candidata, são as transformações dos sistemas de produção e distribuição, potencializadas pela tecnologia, terceirizações, chegada dos aplicativos e da informalidade.

A Christiane Yared também disse que é preciso reconhecer o empreendedorismo como força motriz na cidade, até mesmo como base educacional nas escolas para desenvolver as habilidades dos futuros empreendedores. A candidata também mencionou uma parceria “necessária e forte” com o Governo do Estado e Governo Federal para reforçar a Cidade Industrial de Curitiba. Segundo ela, com estrutura adequada e atrativos necessários para a região, com um estudo detalhado das oportunidades que irão surgir nos próximos anos. “Sem falar em setores como o turismo, a economia criativa, que precisam de uma maior atenção por conta da crise”, concluiu.

Dr. João Guilherme (Novo) – Refinanciar dívidas de empresários e facilitar o crédito

A pandemia fragilizou a economia do Município. Empresas fecharam, empresários e trabalhadores não encontraram apoio na Prefeitura para enfrentar a crise econômica. Vamos criar um plano econômico municipal de auxílio às empresas afetadas pela pandemia, incluindo a criação de um fundo de aval efetivo para micro e pequenas empresas. A Prefeitura afirma manter um plano de socorro, mas os empresários e comerciantes estão com dificuldades de acesso a ele porque muitos não conseguiram, com a crise, pagar ISS ou IPTU e com isso não têm aval para o crédito. Vamos refinanciar essas dívidas e facilitar o crédito.

Será lançado também um programa de formação empreendedora com terceiro setor para a geração de emprego e renda. Além disso, sabemos que os empregos não voltarão rapidamente e, para reaquecer a economia da cidade, seremos uma gestão que dirá mais sim do que não para quem quer empreender gerar empregos. Vamos desburocratizar a retirada de alvarás em um órgão centralizado para resolver de questões do Meio Ambiente à Vigilância Sanitária, diminuindo o tempo para regularização dos novos negócios.

Eloy Casagrande (Rede) – Economia verde a longo prazo

Candidato pela Rede, Eloy Casagrande disse que pretende seguir a tendência mundial do modelo do novo pacto verde e implantar uma economia verde na cidade. “Temos que incentivar as bases da geração de emprego e renda como a construção civil, queremos criar um Polo Empresarial de Construção Sustentável, um arranjo produtivo local que incentive a construção civil a reduzir suas emissões para materiais e modelos construtivos mais eficientes, com menor emissão de carbono, modulares, com painéis e construções mais rápidas”, disse.

Assim, segundo ele, instalar tecnologias como painéis solares, térmicos, fotovoltaicos, coleta de água de chuva, telhados verdes. “Tudo isso vai fomentar um novo negócio na construção civil, tenho a experiência de fazer o escritório Verde na UTFPR, onde uni 50 empresas num modelo de construção. Queremos levar isso para a moradia social, assim fomentamos também a capacitação do trabalhador, implantando o IPTU Verde, uma forma incentivar as pessoas a colocar essas tecnologias em casam, comércios e indústrias, gerando mais dinheiro e riquezas”, afirmou.

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A mobilidade urbana também está ligada à solução econômica para a cidade. “A frota de Curitiba é responsável por 70% das emissões. Temos que incentivar mobilidade sustentável. Vimos um aumento de 200% Na venda de bicicletas, mas não temos na cidade uma ciclo mobilidade ativa, que ligue a periferia com a cidade. Uma ciclovia para o  trabalhador e não apenas para o lazer”, disse. Segundo ele, é preciso incentivar um sistema de transporte de baixa emissão.

“Estas questões fomentam um novo modelo de circo virtuoso de tecnologias sustentáveis. O carro elétrico compartilhado, por exemplo, já usados em outros países. É esse modelo que a gente precisa para cidade, para criar uma Curitiba resiliente às mudanças climáticas”, afirmou. Segundo o candidato um parque industrial pode fomentar mais riqueza na cidade, trazendo mais empregos, startups que trabalha nesta visão da tecnologia sustentável. É um plano para o futuro da cidade que está sendo pensado, não quatro anos somente, mas para 20, 30 anos.

Letícia Lanz (PSOL)

A candidata não apresentou as propostas até o prazo estipulado pela redação da Tribuna com todos os candidatos.

Marisa Lobo (Avante) – Prefeitura dever facilitar e não atrapalhar

A candidata afirmou que irá dialogar com todos os setores da economia em busca de soluções rápidas que possibilitem a geração de mais empregos em Curitiba. “A prefeitura não deve ser obstáculo para a atividade econômica e sim facilitadora. Nós vamos dialogar com todos os setores da economia em busca de soluções rápidas que possibilitem a geração de mais empregos em Curitiba. A prefeitura não deve ser obstáculo para a atividade econômica e sim facilitadora”, disse.

Segundo a candidata é preciso recuperar e estimular a atividade de comércio e serviços na região central da cidade, mas sem virar as costas aos bairros. “Curitiba precisa ser boa para todos: aos pequenos, médios e grandes empreendedores. Não haverá mais fechamento das portas por causa da pandemia. Vamos gerar empregos mantendo a atividade econômica funcionando, sem lockdown, sem fechamento de comércio e serviços. Temos outros meios para enfrentar a pandemia.

Professor Mocellin (PV) – Mais crédito e atenção aos moradores de rua

Para o candidato, o cenário pós-pandemia exige a ampliação do fundo garantidor de crédito ao micro e pequeno empresário municipal. “Após a extinção da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego, em 2019, a cidade fez pouco nesse ramo. A Superintendência do Trabalho e Emprego de Curitiba é praticamente desconhecida e precisa de mais destaque. A própria Lei da Aprendizagem que permite ao jovem estudar e trabalhar não é respeita nem fiscalizada no município, e isso já faria uma grande diferença”, disse.

Ainda de acordo com Mocellin, a quantidade de moradores de rua aumentou desde o início da pandemia. “A maioria são jovens, de 25 a 34 anos, em plena idade produtiva, que passaram apenas a sobreviver, sem emprego ou perspectivas. Essas pessoas não podem ser abandonadas pelo poder público porque não têm condições, sozinhas, de voltar ao mercado de trabalho”. Disse.

Segundo ele a FAS, Fundação de Ação Social, também precisa de mais recursos, “uma vez que organizações sociais que prestavam ajuda solidária, e somavam suas ações ao poder público, também passaram a ter dificuldades financeiras com a queda na arrecadação”, disse.

Professora Samara (PSTU) – Fim de isenção, obras públicas e menos comissionados

Professora Samara pretende acabar com a isenção fiscal para as grandes empresas e o incentivo que, segundo ela, destinado para quem precisa e não para quem já tem. “As micro e pequenas empresas são responsáveis por mais de 70% dos empregos com carteira assinada. Pensamos também num plano de obras públicas como o metrô, restaurantes populares, lavanderias públicas, creches, armazém da família, realizada pelos técnicos e engenheiros da prefeitura sem a participação de empreitaras, absorvendo os desempregados e gerando renda para a população. Este plano de obras públicas municipal será discutido e organizado pelos conselhos populares nos bairros”, disse.

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Além disso a candidata propõe o corte de cargos comissionados, redução de salário do prefeito, de secretários e vereadores. “Todos devem ganhar um salário igual ao de um professor. Precisamos cobrar um IPTU mais caro dos terrenos sem construção que estão parados à espera de valorização, o que corrobora com a falta de moradia, empurrando os mais pobres para regiões cada vez mais distantes do centro da cidade. É necessário também parar de pagar a dívida pública que só de juros leva 200 milhões todo ano”, disse.

Zé Boni (PTC) – Valorização dos micro, pequenos e médios empreendedores

Candidato Zé Boni pretende valorizar os micros, pequenos e médios empreendedores. “Incentivarei a geração de empregos e renda, principalmente porque a gestão municipal está em débito com esse setor, investindo grandes valores em apenas um segmento de mercado, o transporte público, enquanto muitas empresas quebraram durante a pandemia”, disse. O candidato afirmou ainda que pretende reduzir o IPTU destes pequenos empreendedores e propor a redução do ISS, para incentivar o comércio e dar fôlego a estes que geram muitos empregos. “Além destas ações diretas, iremos facilitar o acesso ao micro crédito, e a negociação dos débitos tributários junto ao município. Nossa economia foi muito penalizada e precisamos rapidamente dar respostas e velocidade nas ações de recuperação. Termos uma equipe técnica e voltada para resultados. É desta forma que faremos Curitiba avançar”, disse.

Camila Lanes (PC do B) Foco no comércio local

A Candidata Camila Lanes (PC do B) afirmou que 2021 será a continuidade do que estamos passando e a pandemia infelizmente não tem prazo de validade no dia 31 de dezembro. “É preciso assumir com um plano de enfrentamento da pandemia e para isso a única forma de combate que se mostrou eficiente até agora é um rompimento da cadeia de transmissão dos vírus, além da testagem e rastreamento da doença”, disse. Para a candidata, antes de falar sobre gestão e desenvolvimento econômico, é preciso garantir que a preservação de vidas seja prioridade da gestão que vai assumir a prefeitura no ano que vem.

“Precisamos incentivar o comércio local, garantindo debates que tragam um pacto entre os diferentes segmentos da sociedade, em torno de protocolos que estabeleçam a segurança tanto da população quanto dos estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços. Assim, podemos retomar as atividades econômicas e sociais sem tropeços, riscos e descontrole da discriminação da doença que, com idas e vindas geraram um impacto no nosso comércio”, disse.

Segundo a candidata, o incentivo do comércio local gera empregos, sendo essa a mata da gestão. “Renda e emprego são prioridade no meu plano de governo. Precisamos garantir que a comida chegue à mesa do trabalhador curitibano e que o caixa do nosso comerciante, micro e pequeno empresário não zere no final do dia. É necessário, acima de tudo, que a saúde esteja alinhada ao serviço econômico, garantindo assim a retomada da nossa economia”.