Aplicativos de entrega cresceram 20% somente em 2019. Frota de motos já supera 28 milhões

A profissão de motoboy só tem crescido. Basta observar o fluxo do trânsito nas cidades. Em 2018 (último dado atualizado) o total de trabalhadores atuando por conta própria no setor de entregas saltou 104,2%, segundo números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No ano passado, o mercado de delivery movimentou nada menos do que R$ 15 bilhões.

Outro dado mais recente foi o da indústria de motocicletas. Em janeiro último, o setor registrou alta de 45,2% em comparação a dezembro. Foram fabricadas 100.292 unidades, contra 69.062 contabilizadas no mês anterior, aponta a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).

Segurança em primeiro lugar

A profissão de motoboy é regulamentada por lei, a 12.009 de 2009. Ela dispõe sobre regras de segurança dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas. Entre outras questões, ela prevê que para desempenhar a profissão, o motorista deve ter 21 anos, possuir habilitação por pelo menos dois anos na categoria, ter sido aprovado em curso especializado e vestir colete de segurança dotado de dispositivos retrorrefletivos.

Os maiores aplicativos de entrega hoje são o iFood, UberEats, Rappi e Loggi. Para começar a fazer entregas, normalmente o motoboy baixa o aplicativo da empresa escolhida, se cadastra e começa a trabalhar.

O que todos não devem esquecer são as normas de segurança. Capacete para moto, calça e jaqueta resistentes, calçados reforçados e luvas são essenciais para proteção. Evite usar o celular. Para quem faz entregas e precisa do GPS, o ideal é mantê-lo em um suporte próprio no guidão. No trânsito, sinalize sempre. Use seta quando for fazer uma conversão e fique atento aos sinais dos outros motoristas.

Outro item de segurança é a manutenção da moto. Sempre verifique o estado dos pneus (procure por avarias, bolhas ou objetos presos), dos freios (os discos tem riscos ou ranhuras? Faz um barulho ao freiar?), óleo do motor (respeite o manual do proprietário para as trocas), corrente (há folga? Faça a lubrificação a cada 500 km) e filtros (o de ar e de combustível geralmente são trocados a cada 10 mil km). Nem é preciso ressaltar que levar a uma oficina especializada para uma manutenção preventiva também é recomendado. E quando for trocar as peças da moto, exija qualidade. A Magnetron há 60 anos entrega as melhores peças elétricas para motos. Com sede em São José dos Pinhais (PR), ela tem mais de 1.700 itens no portfólio, como bobinas de ignição, chave de ignição, interruptor de freio, sensor de temperatura e tampa do tanque. Além de um portfólio completo, o site da empresa tem uma lista completa das oficinas e lojas que comercializam os produtos da marca.